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Servir para vencer

“Também escolheu a Davi, seu servo, e o tomou dos redis das ovelhas” (Salmos 78.70).

D
avi foi rei, profeta, poeta e guerreiro. No entanto, quando Asafe escreve este salmo histórico, usa o título de “servo de Deus” para referir-se a Davi. “Escolheu a Davi, seu servo”, narra o salmista.
Qual era a atividade de Davi quando Deus o chamou para ser ungido rei de Israel? Cuidava das ovelhas. Não era apenas um jovem inexperiente, era também um servo. Nada mais. Não títulos. Não tamanho. Não aparência. Não currículo. Apenas servo. Tão insignificante que, quando o profeta pediu a Jessé que trouxesse os seus filhos, este fez desfilar a todos, menos a Davi, por considerá-lo fora de cogitação. Todos teriam alguma chance de ser o novo rei, menos Davi. Para que perder tempo com ele? E, no entanto, você conhece o fim da história. Davi chegou a ser um dos maiores e melhores reis de Israel.

Se você achar que Davi foi chamado porque era pastor de ovelhas, sem títulos, jovem e inexperiente, está errado. Nada do que foi mencionado é virtude.

Deus não procura os menos qualificados.
Deus procura servos. Pessoas cuja prioridade não é ocupar um cargo, mas servir.
Pessoas que se esvaziam de si mesmas para que Jesus possa preencher cada rincão do coração.
Vasos limpos de orgulho nos quais o Espírito de Deus possa agir.
O líder com poder, mas sem espírito de serviço, exige respeito.
O líder servo administra com sabedoria o respeito que as pessoas lhe oferecem voluntariamente.

O mundo seria melhor se o poder do amor e de serviço substituísse o amor ao poder que domina a vida de muita gente.
Dizem que conviver com ovelhas ensina a lição da humildade e da mansidão. Seria por isso que Deus permitiu que Moisés e Davi fossem pastores antes de assumir a liderança do povo?

Devo perguntar-me hoje: O quanto sou servo? Na minha família, no meu trabalho, na comunidade, quanto estou disposto a servir? Esse é um dos segredos da vida feliz. Só uma vida feliz é capaz de tornar felizes as pessoas que a rodeiam.
 

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