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Um dia, também, o
inimigo de Deus chegou até a raça humana, destruiu seus sonhos, valores e
princípios e a levou escrava ao seu reino, para servir no seu palácio.
A história de Israel é
um símbolo da história humana. Como os israelitas, hoje estamos longe do
verdadeiro lar. Este mundo cheio de tristeza e angústia – consequências
naturais da entrada do pecado – não é a nossa casa. Somos estrangeiros e
peregrinos vivendo num mundo ao qual Jesus se referiu assim: “O meu
reino não é deste mundo”.
O salmista disse que
enquanto os filhos de Israel viviam em Babilônia, com frequência sentavam-se às
margens dos rios e choravam de saudade, lembrando-se de Sião, o santo monte, símbolo
do governo de Deus.
O perigo que corremos
hoje é esquecer que este mundo não é o nosso lar definitivo. Estamos aqui
apenas peregrinando, por força das circunstâncias, rumo à casa do Pai. Somos
estrangeiros vivendo num país alheio.
O fato de vivermos
neste mundo pode levar-nos a contemplar as coisas da Terra por mais tempo do
que o necessário. Deitar raízes profundas é um risco. Lembrar quem somos e de
onde viemos determina as nossas escolhas e prioridades.
É verdade que
precisamos sobreviver. Trabalhar, estudar, construir uma casa para morar e
educar os filhos é parte da nossa existência. Não podemos omitir-nos dessas
responsabilidades. Mas até que ponto isso tudo está nos fazendo esquecer de
Sião?
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