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Deus incomparável

Não há nada que se compare ao nosso Deus! 

Homem pensativo - Isaías 40:18 A quem vocês compararão a Deus?

Por mais que se tente mensurar a grandeza e excelência do Senhor, é impossível termos a percepção completa de quem é Ele. Por mais que tentemos descrevê-lo, tudo sempre será muito menor do que de fato Deus pode, faz e é!

Teologia

Teologia é o estudo crítico da natureza do divino, seus atributos e sua relação com os homens. Em sentido estrito, limita-se ao Cristianismo, mas em sentido amplo, aplica-se a qualquer religião. É ensinada como uma disciplina acadêmica, tipicamente em universidades, seminários e escolas de teologia.

A origem do termo nos remete à Hélade - a Grécia Antiga. O termo "teologia" aparece em Platão, mas o conceito já existia nos pré-socráticos. Platão o aplica aos mitos interpretando-os à luz crítica da filosofia considerando seu valor para a educação política. Nessa passagem do mito ao logos, trata-se de descobrir a verdade oculta nos mitos. Aristóteles, por sua vez, chama de "teólogos" os criadores dos mitos (Hesíodo, Homero, poetas que narraram os feitos dos deuses e heróis, suas origens, suas virtudes e também seus vícios e erros), e de "teologia" o estudo metafísico do ente em seu ser (considerando a metafísica ou "filosofia primeira", a mais elevada de todas as ciências).



O termo pode também referir-se a um estudo de uma doutrina ou sistema particular de crenças religiosas - tal como a teologia judaica, a teologia cristã, a teologia islâmica. Existem, portanto, a teologia hindu, a teologia judaica, a teologia budista, a teologia islâmica, a teologia cristã (incluindo a teologia católica-romana, a teologia protestante, a teologia mórmon e outras), a teologia umbandista e outras.

ETIMOLOGIA

A palavra provém do grego θεóς [theos]: precisamente divindade, mas no sentido de verdade ou essência da verdade, fé ou caminho da verdade da ou dessa ou ainda desta divindade; λóγος [logos]: palavra, no sentido preciso de estudo sistemático da palavra, por extensão, estudo, análise, consideração, discurso sobre alguma coisa ou algo que tem existência)

Evolução do termo
No cristianismo, isso se dá a partir da Bíblia. O teólogo cristão protestante suíço Karl Barth definiu a Teologia como um "falar a partir de Deus". O termo "teologia" foi usado pela primeira vez por Platão, no diálogo "A República", para referir-se à compreensão da natureza divina de forma racional, em oposição à compreensão literária própria da poesia, tal como era conduzida pelos seus conterrâneos. Mais tarde, Aristóteles empregou o termo em numerosas ocasiões, com dois significados:

Teologia como o ramo fundamental da filosofia, também chamada "filosofia primeira" ou "ciência dos primeiros princípios", mais tarde chamada de metafísica por seus seguidores; Teologia como denominação do pensamento mitológico imediatamente anterior à filosofia, com uma conotação pejorativa e, sobretudo, utilizada para referir-se aos pensadores antigos não filósofos (como Hesíodo e Ferécides de Siro).

Santo Agostinho tomou o conceito de teologia natural da obra Antiquitates rerum humanarum et divinarum, de Marco Terêncio Varrão, como a única teologia verdadeira, dentre as três apresentadas por Varrão - a mítica, a política e a natural. Acima desta, situou a teologia sobrenatural (theologia supernaturalis), baseada nos dados da revelação e, a teologia sobrenatural, situada fora do campo de ação da filosofia, não estava subordinada, mas sim acima da última, considerada como uma serva (ancilla theologiae) que ajudaria a primeira na compreensão de Deus.

Outra vertente da teologia, denominada "Via Remotionis" (ou teologia negativa), defende a incognocibilidade de Deus por meio da linguagem racional. O caminho dessa teologia é apresentar predicados opostos (tais como claro e escuro, bom e mau) e falar que Deus não é nem um lado nem o outro. Começa-se por predicados mais concretos, da realidade terrena, e prossegue-se por predicados cada vez mais abstratos. Com a sucessão dessas sentenças, procura-se passar a ideia de que Deus não está no campo do dizível (campo da linguagem), mas em uma esfera superior a essa, acessível pela experiência mística.

DEUS AINDA REVELA SUA PALAVRA HOJE EM DIA?

Dos dias de Adão e Eva até o tempo dos apóstolos, Deus revelava seu plano passo a passo. À medida que Deus revelava cada parte, ele confirmava a mensagem com sinais e milagres. Em Jeremias 31, próximo ao fim da revelação dada no Velho Testamento, Deus prometeu fazer uma nova aliança com seu povo, assim predizendo que ele mandaria a mensagem do Novo Testamento. Esta nova aliança começou a ser anunciada por Jesus. Ele disse que não deu toda a mensagem por Ele mesmo, mas que o Espírito Santo revelaria o restante do evangelho através dos apóstolos (João 16.12,13). Esta promessa foi, de fato, cumprida, e o evangelho foi completamente revelado e confirmado no primeiro século (Hebreus 2.3,4).
Mas, e agora? O Novo Testamento já foi dado completo para nós?
Deus está ainda revelando seu plano?
Devemos esperar por uma revelação mais ampla no futuro?

OS ANJOS

A palavra "anjo" (hb. Malak; gr. Angelos) significa "mensageiros". Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus (Hebreus 1:13,14), criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38:4-7; Salmos 148:2,5; Colossenses 1:16).

SERES CRIADOS
Serão os anjos seres reais? A Bíblia nos diz que são tão reais quanto você e eu. São uma raça de seres superiores, com importante missão. Eles ocupam um lugar proeminente nas escrituras, sendo mencionados mais de 300 vezes! Sabemos pelo Salmos que Deus os criou.
ANJOS CAÍDOS

OS POBRES

Deus pretendia que os seres humanos vivessem em um jardim; o pecado os mandou para as favelas. O evangelho é o poder de Deus para nos salvar do pecado; portanto, também da pobreza. Jesus com frequência interpretava o seu ministério como “levar boas novas aos pobre”.
O pecado produz a pobreza principalmente por três meios:
  • O pecado separa as pessoas do Deus verdadeiro. Mas, como a humanidade não pode viver sem Deus, inventamos deuses falsos. Com frequência as pessoas adoram a criação em lugar do criador. As sociedades que adoram a criação perdem a capacidade de dominar e gerenciar o essencial para a prosperidade econômica.
  • O pecado joga irmão contra irmão. As pessoas começam a explorar uma às outras. Nas gerações anteriores, por exemplo, foi a exploração direta por meio do colonialismo que criou a pobreza em larga escala. Hoje temos a exploração indireta, por meios de tratados comerciais injustos, que perpetuam a pobreza dos países mais pobres.

  • O pecado cega as pessoas para a verdade a respeito da natureza delas. Esquecemo-nos de que, sendo feitos à imagem de um criador, podemos encontrar satisfação apenas quando nos ocupamos com trabalho criativo e produtivo. A preguiça, como nos diz o livro de Provérbios, significa pobreza. Há muitos outros fatores: geográficos, históricos, culturais, morais e ideológico, que contribuem para a pobreza ou a riqueza. Mas geralmente as sociedades em que a pobreza tem sido a norma há séculos são as que não têm tido atitudes bíblicas para com Deus, a ordem criada, o homem e o trabalho.

IDOLATRIA MODERNA

Ídolo na Bíblia é sempre uma representação de alguma coisa real que as pessoas real que as pessoas consideram Deus. Elas lhes dedicam amor, adoração, orações e ofertas; esperam respostas às orações pedindo proteção. Em outras palavras, a idolatria é a tendência da humanidade de atribuir valor e poder religioso ou sagrado a alguma coisa natural.

Não está errado fazer a estátua de uma pessoa ou um animal, como também não é errado apreciar coisas, animais ou a natureza. O mal, a Bíblia nos diz, está em confundir duas
realidades diferentes. Isaías nos diz que um ídolo é apenas um pedaço de madeira. Mas, para aquele que o adora, um ídolo não é valorizado por si mesmo. É o símbolo de uma realidade religiosa, ou um deus.

As pessoas nos dias de hoje são geralmente de opinião que aqueles cultos pagãos e idólatras desaparecem de nossas vidas. Não adoramos mais imagens de animais e na Igreja Católica Romana tem-se traçado uma distinção cuidadosa entre o que é oferecido a um santo ou à Virgem e a adoração dada a Deus.
Mas, sem perceber, nosso mundo civilizado está cheio de ídolos. Não são os mesmos, digamos, das religiões africanas. Temos os nossos próprios. Um texto da Bíblia pode indicar em que eles consistem. Paulo escreve que “a cobiça é idolatria”. Em outras palavras, o amor ao dinheiro, o desejo de ter mais e mais, confiar no dinheiro – isso é idolatria.

QUEM CRIOU O MUNDO: DEUS PAI OU JESUS?

Gênesis 1:1 diz: "No princípio, criou Deus os céus e a terra". João 1:3, falando de Jesus, diz: Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez". Colossenses 1:16, também comentando sobre Jesus, afirma: "Tudo foi criado por meio dele e para ele". Como podemos entender essas afirmações?
Algumas chaves para compreender a criação, e para entender melhor sobre a natureza de Deus, se encontram em Gênesis 1 Versículo 26 relata: "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...." Desde o primeiro capítulo da Bíblia, Deus se descreve no plural. Os comentários de João 1:3 e Colossenses 1:16 explicam que Jesus teve um papel ativo na criação. Mais ainda, Gênesis 1:2 mostra que o Espírito de Deus também participou da criação.

DEUS TEM UM ÚNICO NOME CERTO?

Diversas seitas religiosas têm feito a questão do nome de Deus um ponto principal de sua doutrina. Determinam, por estudo ou interpretação das Escrituras, que um determinado nome é usado para identificar Deus. Daí, começam pregar que aquele nome é o único que deve ser usado para descrever o Senhor. Frequentemente, estes nomes são alguma tradução das quatro letras hebraicas usadas (nossas letras YHWH) no Antigo Testamento para identificar o Senhor. Este nome é traduzido na maioria das Bíblias atuais como SENHOR, e em algumas como Jeová.
Que este é um nome certo para Deus não se discute. É a palavra mais comum no Velho Testamento quando se fala de Deus, e é frequentemente usado como um nome pessoal de Deus. Mas, é errado concluir que YHWH, ou alguma tradução, é a única maneira aceitável de identificar o Senhor. As próprias Escrituras, dadas por Deus, utilizam diversos outros termos para identificar Deus.

Traduções gregas do Antigo Testamento, usadas na época de Jesus e dos apóstolos, geralmente usavam uma palavra que tem o sentido de "Senhor" no lugar do tetragrama YHWH. Daí vem a tradução comum em muitas Bíblias atuais.

Mas a nossa pergunta não é se YHWH ou Jeová pode ser usado para identificar Deus. A pergunta é se este é o único nome que deve ser usado. Algumas pessoas acreditam que pecamos em chamar Deus por outro nome. Tal doutrina não tem apoio bíblico. Considere dois fatos que provam o erro desta idéia sectária:

a) O simples fato que a Bíblia, inclusive nos textos hebraicos e gregos, usa outros nomes, mostra que nós podemos usar outros nomes para Deus. Muitos dos nomes são descrições de diversos aspectos do caráter de Deus, como seu poder, santidade e domínio. Podemos usar todas as descrições bíblicas para identificar Deus, e ele continuará sendo muito maior do que nossa compreensão.
b) Um versículo é suficiente para provar o erro da doutrina de "um único nome" para Deus. Amós 5:27 diz: "Portanto vos levarei cativos, para além de Damasco, diz o SENHOR, cujo nome é o Deus dos Exércitos”. Se o próprio SENHOR  (YHWH) diz que seu nome é Deus (Elohim) dos Exércitos, nenhum homem tem direito de proibir o uso de descrições bíblicas de Deus.

Vamos evitar discussões insensatas (Tito 3:9):

“Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs”.


EM QUE SENTIDO É JESUS "O PRIMOGÊNITO DE TODA A CRIAÇÃO"?

Colossenses 1:15-20 é uma das passagens mais fortes que afirma a primazia de Jesus Cristo. Este trecho mostra que Jesus é superior à criação, acima de todas as autoridades, e o cabeça da igreja. Em Jesus habita "toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 1:19; 2:9).

Algumas pessoas interpretam a palavra "primogênito" de uma maneira errada, assim tirando Cristo de sua devida posição divina. Ele é Deus que se fez carne (João 1:14) e que veio à Terra para ser "Deus conosco" (Mateus 1:23).

Essas pessoas dizem que "primogênito de toda a criação" quer dizer que o próprio Jesus foi criado. Para apoiar esta idéia, alguns até pervertem a tradução da Bíblia, inserindo a palavra "outras" cinco vezes neste trecho (Colossenses 1:16-20) para mudar o sentido do texto (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, a tradução usada exclusivamente pelos Testemunhas de Jeová). Para afirmar que Jesus fez as outras criaturas é como dizer que uma criança está brincando com os outros cachorros. A criança não é cachorro, e Jesus não é criatura. Ele é eterno. Já existia no princípio (João 1:1). Usou o mesmo nome que Jeová usou no Velho Testamento ­ "Eu Sou" (João 8:24,58; Êxodo 3:14).

"Primogênito" nem sempre tem o sentido do primeiro que nasceu. Esta palavra é usada várias vezes na Bíblia para mostrar a posição de honra ou privilégio que alguém recebeu. Por exemplo, Deus chamou Israel de primogênito entre os povos (Êxodo 4:22). Diversas outras nações já existiam séculos antes de Deus criar a nação de Israel. Primogênito não quer dizer, neste caso, o primeiro que passou a existir. Quer dizer simplesmente que Deus colocou Israel numa posição de honra acima de todas as nações.

A DIVINDADE


Bíblia não oferece uma exposição didática, sistemática, sobre a natureza da Divindade, como Paulo faz com o tema da “justificação pela fé” em Romanos, Gálatas, Efésios, por exemplo. Assim, este tema é profundo e a própria Bíblia fala que nossa mente limitada não pode entender tudo sobre Deus e Seus modos de agir.

Antes da análise dessa importante questão da Divindade, deve-se levar em conta o seguinte: Alguns cristãos em geral admitam uma divindade constituída, seja de três deuses, ou de um deus com três cabeças, enfim, numa concepção sobre a divindade deturpada e longe da realidade.
É mister, pois, esclarecer que não se trata de nada disso. Os cristãos admitem um só Deus, criador e mantenedor do Universo:

“Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. Assim diz o SENHOR, teu redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o SENHOR que faço tudo, que sozinho estendo os céus, e espraio a terra por mim mesmo” (Isaías 44:6,24).

O único criador:

COMO SABER A FORÇA DE UM ANJO E UM DEMÔNIO



Os demônios são anjos caídos que servem a Satanás. A Bíblia diz em Apocalipse 12:9 “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”

Os demônios são poderosos, mas são restringidos por Deus:
“E todos se maravilharam a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Uma nova doutrina com autoridade! Pois ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” (Marcos 1:27).
É por isso que Paulo escreve em Efésios 6:10. Ele diz:
"...sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder... porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes."

João 10;10 - Ele veio pra matar, roubar  e destruir…”

Ele tem a organização mais ajustada que existe encima da terra
Apocalipse 12;14 - “Ele é chamado de Dragão, pela agilidade, força e sagacidade.”

COMO OS MARXISTAS VEEM JESUS

O marxismo nasceu quando os teólogos protestantes estavam ocupados em sua busca pelo Jesus histórico – uma busca em grande parte predeterminada pelos métodos racionalistas e opiniões filosóficas da época. Para Karl Marx (1813-1883), “a crítica da religião foi essencialmente completada”, e por isso ele não tem interesse no fundador da fé cristã.

Falando de mofo geral, os marxistas odeiam todos os deuses, mesmo Jesus Cristo, o homem-Deus cristão. Eles podem ficar às vezes intrigados pelo homem Jesus, mas apenas depois de claramente dissociá-lo do Novo Testamento e da interpretação cristã subsequente como Filho de Deus e Salvador da humanidade.


Frederick Engels (1820-1895) teve uma formação pietista, mas se tornou ateu. O famoso “crítico de Jesus” moderno D. F. Strauss influenciou-o nessa direção. Mais tarde Engels ensinou que3 o cristianismo começou no segundo século no Egito e a ideia de Cristo, o Salvador, foi um produto de ideias ansiosas das classes inferiores que desejavam a libertação.

O primeiro estudo sistemático do cristianismo primitivo feito da perspectiva marxista foi escrito por Karl Kautsky (1854-1939) sob o título Foundations of Christianity (Fundamentos do cristianismo). Para Kautsky, Jesus foi um “revolucionário de orientação comunista messiânica”, líder das massas oprimidas e exploradas. Uma vez que representava uma ameaça à instituição romana, eles o crucificaram. A fé na obra redentora de Cristo desenvolveu-se gradualmente a partir da frustração das massas trabalhadoras incapazes de mudar suas condições.

COMO OS HINDUS VEEM JESUS


Dois mil anos atrás, Swami Sivananda escreveu: “A divindade encarnou neste planeta para mostrar a toda a humanidade o glorioso caminho para a vida eterna, vivendo realmente a vida divina sobre a terra. Jesus foi [...] o divino poder e o amor encarnado...”
Essa reação a Jesus Cristo, que faria eco aos sentimentos de milhares de hindus, é o resultado de dois séculos de serviço cristão na Índia, prestado pela igreja mundial. A mente hindu aceita hoje a divindade de Cristo, mas não que Ele seja singular. Jesus é considerado uma das muitas encarnações da divindade – por alguns até mesmo como a maior delas. Em outras palavras, Jesus tem sido reinterpretado do ponto de vista hindu, segundo o qual todas as almas humanas são divinas.


Conforme o modo de ver dos hindus, muitos continuam ignorantes de sua verdadeira natureza, mas alguns, como Jesus, transcendem a ilusão normal e percebem sua divindade. Esse reconhecimento da divindade de Cristo significa, na melhor das hipóteses, pouco mais do que um ajuste à visão de vida deles, e na pior das hipóteses induz os cristãos a aceitar o monismo ou politeísmo hindu.

Os cristãos e a reforma hindu


A sinceridade com que os hindus reconhecem a divindade de Jesus, mas não se submetem ao seu senhorio, é um problema que pode ser mais bem entendido se o considerarmos na perspectiva histórica.

COMO OS MUÇULMANOS VEEM JESUS

Todos os muçulmanos reconhecem que Jesus (Isa) era profeta e mensageiro de Deus. Ele também é chamado Al-Masih (o Messias) no Alcorão, embora muitos muçulmanos queiram dizer com isso que Ele foi ungido apenas para pregar a salvação ao povo de Israel. Seu nascimento virginal, seus milagres, sobretudo o seu poder de ressuscitar os mortos e a sua pureza são geralmente aceitos.

O Alcorão às vezes utiliza palavras em referência a Jesus que, aos cristãos, soam muito semelhantes aos títulos que eles mesmos usam. Jesus é chamado “Palavra de Deus” e “um espírito de Deus”. Com “Palavra de Deus”, parece que o Alcorão quer dizer a ordem criadora de Deus, que fez o universo e também criou o homem Jesus no ventre de Maria. Além disso, Ruh Allah (Espírito de Deus) é título muçulmano típico em relação a Jesus.


Tradicionalmente os muçulmanos tentaram minimizar esses títulos. Eles diriam, por exemplo, que não há nada de especial em Jesus ter vindo à existência em cumprimento a uma ordem divina – Adão veio desse jeito, e o próprio universo. É verdade, mas nem Adão nem o universo foram chamados “Palavra de Deus” no Alcorão, ao passo que Jesus certamente foi. Além disso, os muçulmanos diriam que chamar Jesus de espírito de Deus não o torna singular – não são todos espíritos de Deus?

Novamente, eles destacariam as semelhanças entre o nascimento de Jesus e a criação do primeiro homem.

MARIA

Maria ocupa um lugar especial no cristianismo. Ela foi a mãe do Messias. “A minha alma engrandece ao Senhor; e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois olhou para a humildade da sua serva. Desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada.”
Ela foi especial porque foi escolhida para uma tarefa especial e porque estava à disposição de Deus.
Com o passar dos séculos no cristianismo, dois fatores combinaram-se para destacar a posição de Maria:
1)      Quando a espiritualidade se tornou o ideal e a virgindade começou a ser valorizada, alguns começaram a sustentar que Maria continuou “sempre virgem”;
2)      Quando a igreja tentou salvaguardar a crença na divindade de Jesus, as pessoas começaram a chamar Maria de theotokos, “abrigo de Deus”.


Na Idade Média, a divindade de Jesus foi muitas vezes destacada de tal maneira, que Ele ficou distanciado das pessoas comuns. E, assim, Maria tornou-se o ponto central das necessidades humanas. Quem melhor do que uma mãe para compreender o nosso sofrimento?

Quando os santos e as pessoas piedosas começaram a ser imaginadas intercedendo junto a Deus pelos homens e pelas mulheres, Maria tornou-se a chefa dos intercessores. Na Idade Média, estátuas de Maria sofredora eram quase tão comuns como a cruz.