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A importância da sexualidade no casamento


 
Quando Deus fez o primeiro casal, incluiu em sua estrutura emocional e física, os órgãos e o instinto sexual. E o fez com propósitos muito elevados, como tudo que o Criador realizou. Dessa forma, a sexualidade faz parte da vida de qualquer ser humano. Dela, ninguém pode se afastar. Quando alguém diz que é homem ou mulher, está implícita a ideia de sexo, de modo natural. No casamento, a sexualidade exerce papel fundamental, indispensável para o bom relacionamento entre os cônjuges, dentro do plano de Deus para o matrimônio. Vamos refletir um pouco sobre esse importante assunto.
 
VISÃO BÍBLICA DO SEXO

O SEXO FOI FEITO POR DEUS
Deus fez o homem, incluindo o sexo, e "viu que tudo era bom" (Gn 1.31). As mãos que fizeram os olhos, o cérebro, também fizeram os órgãos sexuais. Aquele que criou a mente, também criou o instinto sexual. Jesus, mesmo em sua missão divina, era homem normal, incluindo a sexualidade, santificando-a na pureza e santidade de seu corpo. Ele foi circuncidado ao oitavo dia (Lc 2.21-23). "E o Verbo se fez carne..." (Jo 1.1).

O PLANO DE DEUS EM RELAÇÃO AO SEXO
Deus quis, na sua soberania, que o homem participasse diretamente da obra da Criação, através da procriação, dando-lhe instrumentos maravilhosos que são os órgãos e o instinto sexual. Nesse plano, observamos os seguintes aspectos, dentro da vontade de Deus:

O USO DOS ÓRGÃOS SEXUAIS É PRIVATIVO DOS CASADOS.

- A ordem de crescer e multiplicar não foi dada a solteiros, mas a casados (Gn 1.27,28).

- Deus não quis que o homem vivesse só (Gn 2.18,24; Sl 68.6;113.9).

- Deus exorta o homem a desfrutar o sexo com a esposa e não com a namorada ou a noiva; Em Cantares de Salomão, tem-se a exaltação do amor conjugal e não entre solteiros (Ct 4.1-12; Ef 5.22-25).

A RELAÇÃO SEXUAL DO CRISTÃO
1) SUA NATUREZA
- Prevista por Deus (Gn 1.27,28; 2.24).

- Não era, nem é e nem será pecado (dentro dos princípios de Deus) (Hb 13.4).

2) SUA FINALIDADE
- Procriação (Gn 1.27,28). "De um modo maravilhoso..." (Sl 139.13-16).

- Ajustamento mútuo entre marido e mulher (1 Co 7.1-7).

- O princípio da prevenção (v. 2);

- O princípio do direito mútuo (ou do dever) (v.3);

- O princípio da autoridade mútua (v. 4);

- O princípio do hábito (v. 5).

- Satisfação (bem-estar, prazer): (Pv 5.18-23; Ec 9.9); Ver Livro de Cantares de Salomão (4. 1-12;7.1-9).

- Deus valoriza a união sexual entre marido e mulher (Dt 24.5).

COMO DEVE SER, NO PLANO DE DEUS
- Exclusiva (Gn 2.24; Pv 5.17).

- Alegre (Pv 5.18).

- Santa (1Pe 1.15; 1Ts 4.4-8).

- Natural (Ct 2.6; 8.3).

Observar o significado do Corpo para Deus como TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO PROPRIEDADE DE DEUS em 1 Coríntios 6.19,20.

O SEXO FORA DO CASAMENTO É PECADO
a) FORNICAÇÃO: Prática do sexo entre solteiros ou entre casado e solteiro. O fornicário não entra nos céus (Ef 5.5; 1Tm 1.10; Ap 21.8).

b) ADULTÉRIO: Relação sexual entre pessoas casadas com pessoas que não são seus cônjuges (Mt 5.27; Mc 10.9; Rm 13.09).

É perigoso (Pv. 5.1-5). Grave pecado.

c) PROSTITUIÇÃO: Num sentido geral, envolve todo o pecado do sexo; num sentido estrito, é a relação com prostitutas.

Deus proíbe (Dt. 23.17).

Grave pecado (1Co 6.16).

É falta de juízo (Pv 7.4-10;21-27; 1Co 6.15-18).

d) HOMOSSEXUALISMO: - Relação entre pessoas do mesmo sexo.

É abominação ao Senhor (Lv 20.13;18.22; Dt 23.17,18).

Vício de Sodoma (Sodomia) (Gn 19.5).

Deus destruiu cidades por causa disso (Dt 23.17).

Não entram no Reino de Deus os que praticam tais atos abomináveis (1Co 6.9,10.

É considerado no Novo Testamento como "paixão infame" (Rm 1.24-27).

O Homossexualismo feminino chama-se LESBIANISMO. (Ver Rm 1.26 comparado com 1Co 1.27): "Semelhantemente..." Desonra a Deus; - Usa o corpo de modo animalesco; desvia a finalidade do corpo; não permite a reprodução do ser humano. Só busca o prazer pelo prazer. É egoísta. A AIDS é uma consequência dessa perversão. Infelizmente, o homossexualismo tem chegado até ao meio de diversas igrejas.

A SEXUALIDADE NA MEIA-IDADE

- A partir da meia-idade (40-55 anos), começam a surgir dificuldades área sexual. Há uma série de crises: mudanças físicas, emocionais, nervosas, etc.

- A maneira de enfrentar os problemas dessa fase da vida depende da atitude mental de cada um: se confia em Deus, encara com naturalidade, e vence; se não confia, encara como uma tragédia, e é derrotado;

- O que para uns é o fim, para outros é o começo de uma nova fase da vida, cheia de experiências, realizações e expectativas positivas;

1. MUDANÇAS PRÓPRIAS DA MEIA-IDADE
- O aspecto físico muda bastante; o espelho parece cruel: gorduras onde não gostaríamos que houvesse; barba ficando cinzenta; pele flácida; rugas; calvície, etc.; isso afeta a sexualidade.

- as energias físicas diminuem, mas a resistência pode permanecer e até aumentar, com o uso proveitoso das energias mentais, levando ao equilíbrio emocional.

- Se ficar preso à juventude, querendo parar o tempo, o homem fica frustrado.

- Se tiver visão espiritual, vai ser grato a Deus por estar na meia-idade, encarando as mudanças como algo normal em sua vida.

- O homem passa a ver a mulher mais velha, menos atraente a seus olhos; há homens que se desesperam, se deprimem, e outros dão lugar à tentação, caindo em pecado de adultério, prostituição, etc. há quem busque refúgio na pornografia, filmes e revistas eróticos, mas isso só aumenta o problema. Grandes homens de Deus caíram na armadilha do sexo.

2. OS CUIDADOS NECESSÁRIOS A UMA VIDA SAUDÁVEL
Na meia-idade, mais do que em outro período da vida, é importante que se utilize um plano adequado de desenvolvimento emocional e físico. Não se deve querer competir com os jovens, mas importante uma alimentação apropriada, o exame médico regular, de acordo com a idade; controle emocional, descanso sistemático, bom senso, disciplina, além da saudável prática de exercício físico adequado (caminhadas são o mais recomendável).

CONCLUSÃO

O homem cristão precisa compreender o valor da sexualidade, e ser grato a Deus por isso. Faz-se necessária uma visão abrangente do tema, de modo a não se deixar levar por conceitos e preconceitos que só fazem prejudicar o bom relacionamento entre as pessoas, principalmente entre marido e mulher, a quem Deus concedeu a bênção da união conjugal, como algo belo, santo e agradável, não só com finalidade procriativa, mas como meio de obter um relacionamento estável, rico em alegria e prazer.

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