
Salomão,
por mais famoso e sábio que fosse, tinha ma fraqueza pronunciada. Ficamos sabendo
que ele acumulou setecentas mulheres e trezentas concubinas, número esse quase
inconcebível! Embora os reis da antiguidade muitas vezes praticassem a
poligamia, Deus havia claramente instruído Salomão a não casar com estrangeiras,
porque elas iriam afastar o seu coração de Deus (veja Deuteronômio 7:3,4;
17:17).
Todavia,
Salomão desobedece abertamente a Deus nesta área da sua vida. Por quê? Talvez
porque tivesse pensado que, na sua posição de rei, devia possuir um enorme harém
como os outros reis. Pode ter pensado: “Não
há nada de errado nisso”. Mas, quaisquer que fossem as suas razões, a decisão
que ele tomou fez com que se desviasse do caminho de Deus. Sua busca de prazer
egoísta e aceitação social provocou eventualmente a queda do seu reino.
Deus
nos destinou a gozar o sexo de acordo com o seu plano, mas o padrão do mundo é
ter várias experiências sexuais diferentes com pessoas diferentes. O padrão de Deus
é muito melhor, o plano divino é que tenhamos intimidade sexual com uma pessoa
para a vida inteira – nosso marido ou esposa.
Só
quando seguimos o plano de Deus é que podemos experimentar a intimidade e o
gozo máximo com outra pessoa, e essa pessoa é a única maneira em que podemos
manifestar a realidade da união de Cristo com a igreja (Efésios 5:31-33).
Em
vez de ceder à pressão social ou os nossos desejos, teríamos muito menos
problemas se nos comprometêssemos a esperar pelo melhor de Deus no casamento e
a ser fiéis à pessoa que Deus nos desse.
Veja
também: Gênesis 2:23-25; Provérbios 5:18-23; Cantares 1:1; Efésios 5:31-33;
Hebreus 13:4