"Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram
a Samuel, a Ramá, e disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não
andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para
que ele nos julgue, como o têm todas as nações” (1 Samuel 8:4,5).
Imagine
um professor pegando um aluno colando na prova. Se o professor perguntar “Por
que você colou?”, o aluno talvez responda: “Todo mundo faz isso”.Se mudarmos a pergunta de cola para bebida, sexo pré-conjugal ou roubo em lojas, a desculpa quase sempre continua a mesma: “Todo mundo faz isso”. Mas, mesmo que todos estejam fazendo algo, isso torna certo o errado?
Nesta situação, o povo de Israel clamou Samuel por um rei. O raciocínio é que eles deveriam ter um rei como todas as outras nações. Está ouvindo a desculpa esfarrapada? A
verdadeira razão era que Samuel (um profeta e não um rei) estava ficando velho e o povo não confiava em Deus para guiá-los e cuidar deles, como estivera fazendo durante 500 anos (desde que tinham saído do Egito). Eles queriam um rei humano em quem confiar e a desculpa dada foi: “Todo mundo tem um rei”.
Uma
das coisas que nos torna únicos como filhos de Deus é termos Deus como nosso
rei. Isso significa que nós o seguimos e fazemos o que Ele diz, apesar do que
as outras pessoas ao nosso redor estejam dizendo ou fazendo. Quando se trata de
aspectos de verdade ou moralidade, nossa primeira pergunta não deve ser: “O que os outros estão fazendo?”, mas,
sim, “O que Deus diz sobre isto?”.
Em
vez de confiar em nossos iguais, devemos confiar em Deus para guiar nossa vida.
Ele é o único que conhece o caminho.
Leia
também: Gênesis 3:1-6; Êxodo 23:2; Salmos 1; João 14:6; Atos 4:18-20; Romanos
13:1-5.