Perdão

 "O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos; a ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem." (Romanos 12:9-21).


Como cristãos, cremos que Deus criou a família; e a fez para que seja um refúgio de paz, alegria e equilíbrio em meio à angústia, desesperança e confusão da sociedade em que vivemos. Entretanto há várias ameaças que colocam em risco a harmonia da família. É importante meditar no ensino bíblico a respeito do perdão na família; mais importante ainda é viver este ensino.
   
1- O perdão é uma necessidade no relacionamento familiar

Não é novidade para ninguém que toda família tem problemas. Por mais graves que possam ser os pecados que os membros da família possam cometer uns contra os outros, o perdão continua a ser uma necessidade, enquanto esta necessidade não for satisfeita, a situação dos envolvidos só piorará. A passagem do tempo não é capaz de resolver muitos problemas que surgem entre parentes, só o perdão é capaz de fazê-lo. Pedir, dar e aceitar o perdão é uma necessidade vital para a saúde emocional, espiritual (e até física) de qualquer família.

2- O perdão e o amor

Uma família só pode ser sustentada pela presença do amor, aquele que ama procura fazer algo em favor de quem o ama. José do Egito revelou um amor autêntico aos seus familiares, concedeu o perdão, promovendo assim a união familiar, oferecendo recursos para a sobrevivência dos seus queridos. Se não estamos vivendo bem em família precisamos analisar onde ficou o primeiro amor, fazendo um resgate do amor será fácil perdoar.  

3- O perdão e a comunicação

No lar todos precisam se sentir à vontade, cada um deve ter espaço para compartilhar seus problemas, resolver as suas dúvidas, falar das suas necessidades, comemorar as suas vitórias. É preciso aprender a respeitar as diferenças, evitando agressões verbais. 

Devemos aprender a ouvir, não podemos julgar antes de conhecermos qual foi o motivo de um ato que nos desagradou, ou de uma palavra que nos feriu. Precisamos resgatar uma comunicação amorosa, uma palavra branda que desvia o furor.

Através da comunicação podemos alcançar o perdão quando agimos mal ou quando alguém errou contra nós.   

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo

Habitar no esconderijo do Altíssimo significa estar sob a proteção divina. Um esconderijo transmite a ideia de segurança e abrigo longe das ameaças. Mas a verdade é que nem todo esconderijo é seguro. Algumas pessoas buscam se esconder em suas próprias riquezas, força, fama e prestígio social; e assim elas vivem iludidas desfrutando de uma falsa segurança.

No entanto, o salmista não fala de qualquer esconderijo. Ele fala do “esconderijo do Altíssimo”. A palavra “esconderijo” traduz um termo hebraico que significa “cobertura”, “refúgio” ou “lugar secreto”. Então quando o salmista diz: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo”, ele está contrastando o poder infinito de Deus e a frágil defesa humana.Isso está em plena harmonia com a verdade bíblica acerca de quem é o nosso Deus. Como escreve o outro salmista: Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia (Salmo 46:1).

Na adoração do Antigo Testamento o Santo dos Santos no Santuário era o símbolo máximo da habitação do povo fiel em comunhão com Deus, e de Deus com seu povo. Quando o Templo de Jerusalém foi destruído, muitos judeus tiveram dificuldade de entender que habitar em Deus era algo muito mais profundo do que simplesmente morar na capital de Judá diante do Templo. Por isso muitos pensavam que não podiam cantar longe de Sião (Salmo 137).

Mas o Deus Altíssimo não é uma divindade territorial; Ele é o Deus de toda a terra. José do Egito, o profeta Daniel e seus amigos, o profeta Ezequiel e tantos outros crentes verdadeiramente habitaram no esconderijo do Altíssimo apesar de estarem em terras estranhas.

Hoje, em Cristo, através do poder do Espírito Santo, a Igreja habita no esconderijo de Deus, e Deus habita na Igreja (1 Coríntios 3:16). Como diz Agostinho de Hipona, “o Espírito Santo nos faz habitar em Deus, e Deus em nós”.

O salmista diz que aquele que habita no esconderijo do Altíssimo descansa à sombra do Onipotente. O escritor bíblico aplica a palavra “sombra” como uma metáfora para proteção e cuidado. Ele estava acostumado com regiões desérticas onde o sol escaldante podia ser muito perigoso.

Então a “sombra do Onipotente” é uma expressão que representa a extensão, a eficácia e o alívio que há na abundante proteção de Deus. Como diz W. Wiersbe, o lugar mais seguro da terra é uma sombra, se essa sombra for do Deus Onipotente.

Mas o salmista não apenas diz: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do onipotente descansará”. Ele também completa: “Direi ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte; Deus meu, em quem confio” (Salmo 91:2).





Estamos preparados?

“Ele enviará os Seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos Céus” (Mateus 24:31).

Os líderes da nação judaica tinham as Escrituras do Antigo Testamento, que claramente prediziam a maneira do primeiro advento de Cristo. Por meio do profeta Isaías, Deus descreveu a aparência e a missão de Cristo, declarando: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer" (Isaías 53:3).
Todos os maravilhosos acontecimentos agrupados em volta de sua segunda vinda eram

por eles aguardados em sua primeira vinda. Por isso, quando Ele veio, não estavam preparados para recebê-lo.

Entre o primeiro e o segundo advento de Cristo, haverá um admirável contraste. A linguagem humana não pode descrever as cenas da segunda vinda do Filho do homem nas nuvens do céu. Ele virá com sua glória, e com a glória do Pai e a dos santos anjos. Virá revestido do traje de luz, que Ele tem usado desde os dias da eternidade. Os anjos o acompanharão. Será ouvido o som de trombeta, chamando para fora da sepultura os mortos que dormem.
Ao contemplarem eles [os líderes judaicos] sua glória, surge-lhes subitamente à memória a lembrança do Filho do homem revestido da humanidade. Eles se recordam do modo como o trataram, como o rejeitaram e cerraram fileiras ao lado do grande apóstata. As cenas da vida de Cristo aparecem diante deles em toda a sua clareza. Tudo o que Ele fez, tudo o que Ele disse, a humilhação a que desceu para salvá-los da mancha do pecado, ergue-se diante deles para condenação.

Estamos agora em meio aos perigos dos últimos dias. As cenas do conflito se apressam, e o maior dos dias está precisamente sobre nós. Estamos preparados para isso?
O Filho do homem concederá aos justos a coroa da vida eterna, e eles o servirão "de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima" (Apocalipse 7:15-17).

Aceite o convite

“Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa”  (Lucas 14:23).
Um homem que havia sido convidado para a festa com Cristo na casa de um dos principais fariseus e que ouvira o Mestre declarar qual era o dever daqueles que desfrutavam da generosidade de Deus exclamou em convencida presunção: "Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus" (Lucas 14:15). Sua intenção era desviar a mente dos convidados do assunto do dever prático, mas em lugar disso abriu a oportunidade para a apresentação de uma parábola que possuía um significado ainda mais profundo e que esclareceu ainda mais aos ouvintes o caráter e o valor de seus privilégios atuais.

Cristo enviou a um elevado custo o convite para uma festa que preparou. Ele enviou o Espírito Santo para impressionar a mente dos profetas e de homens santos do passado para convidar seu povo escolhido a participar da rica festa do evangelho. O homem que tentou desviar a atenção dos convidados falou com grande certeza, pensando que certamente comeria pão no reino de Deus. Porém, Jesus o advertiu e a todos os demais quanto ao perigo de rejeitar o convite atual para a festa do evangelho.

O Senhor enviou primeiramente o convite para seu povo escolhido, mas eles desprezaram e rejeitaram seu mensageiro. Como foram fúteis e superficiais as justificativas apresentadas. São, porém, as justificativas apresentadas pelas pessoas desta era mais sensatas do que as apresentadas no tempo de Cristo?

Alguns convidados exclamam: "Imploro que me dispense desse compromisso. Se eu for, meus vizinhos zombarão e debocharão de mim. Não posso suportar ser escanercido por eles. Vivo entre eles por muito tempo e não quero desagradar meus vizinhos." Outros estão ansiosos para adquirir terras e acumular ganhos temporais. Os poderes da mente, do coração e do corpo são absorvidos por assuntos terrenos.
A preciosa mensagem nos é repetida nestes últimos dias. O convite foi feito: "Vinde, pois tudo está preparado”.

Cristo entregou a própria vida para a redenção de seu povo, e deseja que consideremos seus elevados e eternos reclamo

Deus é protetor

(Salmos 21). Muitas vezes nos sentimos fracos e desprotegidos, sem saber bem ao certo a quem recorrer diante de nosso problema “sem solução”. Este Salmo nos mostra a vigilância perpétua de Deus sobre aqueles que se inclinam para Ele.

Deus é protetor:
Está sempre alerta,
Permanece ao seu lado,
O guardará de todo o perigo.


Deus quer guardar os fiéis:

1. Constantemente. Nós somos pessoas que muito precisam de Deus pois somos inconstantes, este cochilo nos faz desatentos em momentos importantes, por isso somos

Disciplina e Vida Espiritual

Muitas lutas são por estes problemas que deveriam ser tratados em segundo plano. 
Primeiro devemos buscamos resolver os problemas espirituais "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." (Efésios 6:12).

Vamos estudar sobre algumas ações que podem ser feitas por nós na busca de espiritualidade. Ações que associadas vão nos fortalecer.

MEDITAÇÃO

Desligarmos-nos da agitação de estarmos pensando e realizando várias coisas ao mesmo tempo. Concentrarmos-nos em um só ponto. Um texto da palavra de Deus, um tema, um acontecimento passado, nossa vida.