Um homem que havia sido convidado para a festa com Cristo na casa de um dos principais fariseus e que ouvira o Mestre declarar qual era o dever daqueles que desfrutavam da generosidade de Deus exclamou em convencida presunção: "Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus" (Lucas 14:15). Sua intenção era desviar a mente dos convidados do assunto do dever prático, mas em lugar disso abriu a oportunidade para a apresentação de uma parábola que possuía um significado ainda mais profundo e que esclareceu ainda mais aos ouvintes o caráter e o valor de seus privilégios atuais.
Cristo enviou a um elevado custo o convite para uma festa que preparou. Ele enviou o Espírito Santo para impressionar a mente dos profetas e de homens santos do passado para convidar seu povo escolhido a participar da rica festa do evangelho. O homem que tentou desviar a atenção dos convidados falou com grande certeza, pensando que certamente comeria pão no reino de Deus. Porém, Jesus o advertiu e a todos os demais quanto ao perigo de rejeitar o convite atual para a festa do evangelho.
O Senhor enviou primeiramente o convite para seu povo escolhido, mas eles desprezaram e rejeitaram seu mensageiro. Como foram fúteis e superficiais as justificativas apresentadas. São, porém, as justificativas apresentadas pelas pessoas desta era mais sensatas do que as apresentadas no tempo de Cristo?
Alguns convidados exclamam: "Imploro que me dispense desse compromisso. Se eu for, meus vizinhos zombarão e debocharão de mim. Não posso suportar ser escanercido por eles. Vivo entre eles por muito tempo e não quero desagradar meus vizinhos." Outros estão ansiosos para adquirir terras e acumular ganhos temporais. Os poderes da mente, do coração e do corpo são absorvidos por assuntos terrenos.
A preciosa mensagem nos é repetida nestes últimos dias. O convite foi feito: "Vinde, pois tudo está preparado”.
Cristo entregou a própria vida para a redenção de seu povo, e deseja que consideremos seus elevados e eternos reclamo
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