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O verso de hoje explica isso. A atitude dos ímpios é tão grosseira, descarada e impune que o justo corre o perigo de “estender a mão à iniquidade”.
O salmista fala do
“cetro dos ímpios”. Por que o cetro? Os reis usam o cetro como símbolo de sua
realeza, poder e soberania. Neste mundo de pecado, de algum modo os ímpios
governam e exercem o poder.
Consideram-se reis.
Sentem-se acima de qualquer lei. Eles a burlam ou a compram. Subornam
consciências, condenam o inocente e “explicam” seus atos de maldade.
Deus promete que essa
situação não permanecerá. Você
entende o sentido de permanência quando olha para os montes. Eles são
permanentes e parecem eternos. As nuvens passam, as árvores nascem, crescem e
morrem, as gerações se seguem umas às outras, mas os montes permanecem no mesmo
lugar.
“O cetro dos ímpios”
não será como os montes. Uma pessoa sem
Deus e sem escrúpulos pode conseguir dinheiro, fama, poder e honra. Mas tudo é
como nuvem. Hoje é, e amanhã não é mais.
Hoje pode parecer que o
mal vence o bem. Mas sempre existe um depois, em que a justiça prevalecerá.
Isto não é apenas promessa, é realidade. Se você fizer uma retrospectiva da
história, verá como reis, nações e impérios que se consideravam indestrutíveis
ruíram um dia, e hoje não restaram nem os cacos.
Portanto, continue
lutando e enaltecendo valores nas suas atitudes diárias. Não tema ser
considerado um sonhador ou idealista. Não
tenha inveja da “prosperidade” dos homens sem Deus.
Seja justo. Busque diariamente
forças em Jesus. Não permita que a injustiça dos homens traga amargura ao seu
coração. Valorize as coisas simples e que duram para sempre, porque: “O cetro
dos ímpios não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não
estenda a mão à iniqüidade.”