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“Não quero morrer. Este
avião vai cair, eu não quero morrer.” Depois, o pai explicou o que acontecia
para os outros passageiros que contemplavam a cena sem entender. O filho tinha
assistido a um filme em que o avião caía. O menino ficara tão impressionado que
confundiu a ficção com a realidade.
A verdade é que ninguém
em sã consciência deseja morrer. O ser humano foi criado com vocação para a
vida. A morte é uma experiência estranha ao plano original de Deus.
No texto de hoje, no
entanto, o sábio Salomão apresenta a morte como destino inevitável de muita
gente. Ele não fala apenas da morte física. Refere-se a algo espiritual e de
conseqüências eternas. Na segunda parte do texto, Salomão define a morte como
perdição.
Quem são essas pessoas
que se dirigem a um destino tão triste? O autor de Provérbios os chama de “néscios”
e “loucos”.
Ser néscio é antônimo de sábio. Enquanto os sábios caminham para a vida, os
néscios dirigem-se para a morte.
O pior de tudo é que
eles não sabem disso. Não têm consciência do perigo em que vivem. O texto
afirma que eles têm a “impressão de bem-estar”. Mas finalmente eles serão
mortos por seu “desvio”.
Em algum momento, se
desviaram do caminho que conduz à vida. Hoje, andam tranquilos, tendo a
“impressão de bem-estar”, mas a Bíblia declara que não basta “achar”. Você vê a
tolice de confiar nos “próprios sentimentos”?
No verso seguinte,
Salomão apresenta uma maneira de viver mais sensata. “O que me der ouvidos habitará
seguro, tranquilo e sem temor do mal” (Provérbios 1:33), afirma ele.
Dar ouvidos a quê? Aos conselhos divinos. E eles só podem ser achados na
Palavra de Deus.
Antes de partir para as
suas atividades diárias, hoje, pergunte-se: “Aonde estou indo? O caminho que
estou seguindo é o caminho que eu acho correto ou é a estrada que Deus
estabeleceu para mim?” Isso é vital, porque “os néscios são mortos por seu
desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição”.