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A pessoa queixava-se do
veredicto. O juiz tinha dado a guarda de seu único filho para o marido. Ela
estava arrasada e não sabia onde procurar ajuda.
“É injusto”, reclamava
a mulher. “O juiz fez isso por causa da influência da família de meu esposo,
que tem muito poder na cidade.”
Pode ser que assim
seja. Pode também ter sido um erro por falta de informação. As injustiças
parecem ser a lei desta vida. Este salmo fala de juízes que “vendiam” a
justiça. O salmista os descreve como gente sem escrúpulos, em cuja vida não
existia o temor de Deus.
Embora o texto se
refira exclusivamente às pessoas que administravam a justiça naqueles dias, a
advertência é válida para o ser humano de hoje, a despeito da profissão ou
ofício. Gente sem Deus andará em trevas, e quem anda envolvido pelas sombras,
não anda, vagueia. Não tem rumo, tropeça, cai, se levanta, torna a cair. Não
tem consciência de sua realidade. Pretende saber de onde vem e para onde vai,
mas caminha sem rumo. Acertando umas vezes e errando na maioria.
“Nada
sabem”, afirma o
salmista, referindo-se a estas pessoas para quem Deus não passa de um mero
detalhe. O verbo “saber”, nesse verso, vem da expressão hebraica jokmaj, que
significa critério, bom senso, equilíbrio, juízo.
A maior parte dos
problemas do ser humano se origina na falta de sabedoria. Na vida familiar,
profissional ou financeira, a falta de critério leva a criatura a viver “em
trevas”, tentando achar o caminho, mas ferindo-se e ferindo as pessoas ao seu
redor.
Por isso, hoje, antes
de tomar alguma decisão transcendental, ou antes de iniciar suas atividades
diárias, lembre-se do conselho de Tiago, que disse: “Se, porém, algum de vós
necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente.” Tiago 1:5.
Não comece o dia sem
Deus, não tome decisões sem Seu conselho, porque a pessoa que vive sem Deus
nada sabe, nem entende; vagueia em trevas.
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