A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA - (Atos 12:25 - 13:52)
Barnabé
e Saulo são escolhidos para Ir e pregar (12:25-13:3)
Barnabé e Saulo
voltaram de Jerusalém para Antioquia, levando consigo João Marcos (12:25);
Cinco homens
trabalharam juntos no ensinamento do evangelho na igreja de Antioquia (13:1);
Manaém foi criado com Herodes Antipas (o tetrarca da Galiléia e Peréia de 4 a.C. a 39 d.C.), o mesmo que matou João Batista e julgou Jesus;
O Espírito Santo
disse para que eles enviassem Barnabé e Saulo para trabalhar em outros lugares
(13:2);
Estes discípulos
jejuaram, oraram, impuseram as mãos sobre estes dois, e os despediram (13:3).
Barnabé
e Saulo Vão para Chipre (13:4-12)
Barnabé, Saulo e João
Marcos foram de Antioquia a Selêucia e navegaram para a ilha de
Chipre, onde
entraram na cidade de Salamina e começaram a pregar nas sinagogas judaicas
(13:4,5);
Eles atravessaram a
ilha e chegaram à cidade de Pafos (13:6);
Em Pafos, o procônsul
Sérgio Paulo se interessou pela palavra, mas o mágico Barjesus impediu o
trabalho de Barnabé e Saulo (13:6-8);
Saulo mostrou a
superioridade do poder divino e fez com que Barjesus ficasse cego por algum
tempo. O resultado deste milagre foi que Sérgio Paulo creu na doutrina de
Cristo (13:9-12).
Paulo
e Barnabé continuam a viagem até Antioquia da Pisídia (13:13,14)
É interessante
observar duas mudanças no relato aqui (13:13):
- O escritor passou a
usar o nome Paulo (que foi mencionado em 13:9) em vez de Saulo.
- Daqui para frente,
o nome de Paulo é geralmente colocado antes dos seus companheiros.
João Marcos voltou
para Jerusalém (13:13);
(O texto não fala
aqui por que Marcos voltou, mas é claro, por causa da reação de Paulo em Atos
15:36-38, que ele os abandonou por algum motivo que Paulo não aceitou).
Paulo e Barnabé
continuaram até Antioquia da Pisídia (13:14).
Paulo
prega numa Sinagoga em Antioquia da Pisídia (13:14-43)
Paulo e Barnabé
entraram numa sinagoga num sábado, e os chefes da sinagoga lhes permitiram que
falassem (13:14,15);
Paulo pregou,
começando com a história do povo judaico no Velho Testamento, chegando ao
assunto da salvação através de Cristo (13:16-41);
Paulo traçou a
história do Velho Testamento do êxodo até o reinado de Davi (13:17-23).
- Deus tirou o povo
escolhido do Egito (13:17);
- Ele tolerou a
desobediência dos israelitas no deserto (13:18);
- Ele deu-lhes a
terra prometida (13:19);
- Deus deu-lhes
juízes, até Samuel (13:20);
- Depois, ele
concedeu-lhes Saul como o primeiro rei de Israel (13:21);
- O segundo rei,
Davi, foi um homem segundo o coração de Deus (13:22);
- O Salvador,
Jesus, é descendente de Davi (13:23).
Ele continuou a
contar a história de Jesus, começando com a pregação feita por João Batista
(13:24-37);
João pregou o batismo
de arrependimento e preparou o caminho de Jesus (13:24,25);
A mensagem da
salvação foi enviada aos descendentes de Abraão (13:26);
Os líderes dos judeus
rejeitaram a Jesus e assim cumpriram as profecias do Antigo Testamento
(13:27-29);
Deus ressuscitou
Jesus dos mortos, e ele foi visto vivo por muitas testemunhas (13:30,31);
Paulo e Barnabé
estavam pregando o evangelho da promessa, mostrando que Deus
tinha cumprido a promessa do
Velho Testamento (13:32-37).
- Ele cumpriu a
profecia do segundo Salmo quando Jesus foi colocado no trono (13:33; veja Salmo
2:6-9);
- Ele cumpriu as
promessas feitas a Davi e que foram mencionadas por Isaías num contexto que
enfatizou que a graça seria oferecida a todos, incluindo os gentios (13:34;
veja Isaías 55:3 no seu contexto);
- Ele cumpriu a
profecia de Salmo 16:10, e não deixou o Santo ser corrompido na morte (13:35);
- Aqui, Paulo trouxe
o mesmo ponto que Pedro tinha apontado em sua mensagem em Atos 2:24-36, dizendo
que Davi viu corrupção e, então, sua profecia não pertencia a si próprio, mas a
Jesus (13:36-37).
Deus ofereceu a
salvação através de Jesus (13:38-41).
- Jesus oferece
perdão que não era possível pela lei de Moisés (13:38,39);
- Paulo pediu aos
judeus que aceitassem a Jesus para evitar castigo (13:40,41; veja Habacuque
1:5, onde esta linguagem foi usada para descrever o castigo contra Judá pelos
babilônicos, que aconteceu cerca de 600 anos a.C.).
Paulo
e Barnabé são rejeitados pelos judeus e começam a pregar aos gentios (13:42-52)
Muitos dos judeus
quiseram ouvir mais, e alguns aceitaram o evangelho (13:42,43);
No sábado seguinte,
uma grande multidão se reuniu para ouvir a palavra (13:44);
Os judeus, movidos
por inveja, contradisseram a palavra de Paulo e Barnabé (13:45);
Por causa da rejeição
da palavra por parte dos judeus, Paulo e Barnabé começaram a pregar aos gentios
(13:46-52).
- Muitos dos gentios
aceitaram a palavra (13:46-48);
- O evangelho foi
divulgado naquela região (13:49);
- Os judeus
perseguiram Paulo e Barnabé e os expulsaram do seu território (13:50-52);
- Paulo e Barnabé
foram para Icônio;
- Os discípulos
ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.
(Atos
14:1-28)
Paulo
e Barnabé pregam em Icônio e são perseguidos (14:1-7)
Depois de serem
expulsos de Antioquia, Paulo e Barnabé foram para Icônio, onde entraram na
sinagoga dos judeus. Muita gente aceitou a palavra (14:1);
Alguns judeus
incrédulos agitaram o povo contra Paulo e Barnabé (14:2);
Deus utilizou estes
servos para confirmar sua palavra através dos sinais (14:3);
Os judeus se
prepararam para apedrejar Paulo e Barnabé (14:4-5);
Paulo e Barnabé
fugiram para Listra e Derbe e continuaram a pregar o evangelho (14:6,7).
Paulo
Cura um Coxo em Listra (14:8-18)
Em Listra, Paulo
curou um homem que era coxo desde o seu nascimento (14:8-10);
O povo tentou adorar
a Paulo e a Barnabé como os deuses Mercúrio e Júpiter (14:11-13);
Com dificuldade,
Paulo e Barnabé impediram que adorassem a eles. Eles não aceitaram esta
adoração, antes falaram do Deus verdadeiro que merece honra (14:14-18).
Paulo
é apedrejado e vai para Derbe (14:19-21)
Judeus de Antioquia e
Icônio chegaram em Listra e agitaram a multidão contra Paulo. Ele foi
apedrejado e deixado fora da cidade, porque o povo pensou que ele estava morto
(14:19);
Paulo se levantou,
voltou à cidade e, no dia seguinte, foi com Barnabé para Derbe, onde eles
pregaram (14:20,21).
Paulo
e Barnabé voltam para Antioquia (14:21-28)
Paulo e Barnabé
voltaram para Antioquia, parando no caminho para visitar as cidades onde tinham
plantado a palavra (14:21-26);
Em Listra, Icônio e
Antioquia, onde Paulo e Barnabé tinham sido perseguidos, eles falaram da
necessidade da fé em meio às tribulações (14:21,22);
Presbíteros foram
escolhidos em cada igreja (14:23). Observe:
- Os presbíteros
foram escolhidos em cada igreja, mostrando que cada congregação, no padrão do
Novo Testamento, é independente das outras igrejas;
- Nunca achamos
exemplo no Novo Testamento de presbíteros numa congregação dirigindo o trabalho
de uma outra igreja (veja 1 Pedro 5:1,2);
- As passagens que
falam dos presbíteros nas igrejas locais mostram que cada igreja tinha mais de
um (veja, por exemplo, Atos 20:17,28 e Filipenses 1:1).
No Novo Testamento,
Deus deu qualificações específicas para facilitar a escolha de presbíteros (1
Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9).
- Paulo e Barnabé
foram à região da Panfília, onde visitaram Perge e desceram a Atália (14:24,25);
- Eles navegaram para
Antioquia da Síria (14:26).
Eles falaram à igreja
em Antioquia sobre o trabalho feito por Deus através deles (14:27);
Paulo e Barnabé
ficaram algum tempo em Antioquia (14:28).
A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA - (Atos 15:36 - 16:40)
Paulo
e Barnabé começam novas viagens separadamente (15:36-41)
Paulo e Barnabé não
concordaram sobre João Marcos (15:36-39).
- Barnabé quis levar
Marcos, mas Paulo não confiou nele porque este os tinha abandonado na primeira
viagem (veja 13:13);
- Barnabé levou
consigo a Marcos e navegou para Chipre.
Paulo levou consigo a
Silas e foi, por terra, para as regiões que eles tinham visitado na primeira
viagem (15:40,41).
Timóteo
acompanha Paulo e Silas (16:1-5)
Paulo e Silas
passaram por Derbe e Listra, onde encontraram um discípulo chamado Timóteo
(16:1,2).
- A mãe dele era uma
judia cristã e o pai grego (16:1);
- Ele tinha uma boa
reputação entre os cristãos da região (16:2).
Quando Paulo decidiu
levar consigo a Timóteo, ele foi circuncidado para não impedir o trabalho entre
os judeus (16:3);
Paulo e seus
companheiros comunicaram às igrejas as decisões dos irmãos em Jerusalém a
respeito de circuncisão, etc. (16:4,5).
Paulo
é chamado à Macedônia (16:6-10)
Paulo e seus
companheiros passaram pelas regiões de Frígia e Mísia e chegaram a Trôade,
sendo guiados pelo Espírito Santo (16:6-8);
Numa visão, Paulo viu
um homem que o convidou à Macedônia, que fez parte da Europa (16:9,10).
Paulo
e seus companheiros pregam em Filipos (16:11-40)
Lídia se converteu
quando ouviu o evangelho em Filipos, uma cidade da Macedônia (16:11-15);
Paulo expulsou o
espírito adivinhador de uma jovem (16:16-18);
As pessoas que tinham
lucrado por causa das "profecias" dela levaram Paulo e Silas às
autoridades, que os açoitaram e os lançaram no cárcere (16:19-24);
Um terremoto os
livrou da prisão, e o carcereiro tentou se suicidar (16:25-27);
Paulo impediu que ele
cometesse suicídio, e o homem perguntou: "Senhores, que devo fazer para
que seja salvo?" (16:28-30);
Paulo disse que ele
precisava crer em Jesus, e então pregou a ele e a sua família sobre Jesus
(16:31,32);
O carcereiro e sua
família foram batizados na mesma hora da noite e regozijaram-se em Cristo
(16:33,34);
No dia seguinte,
Paulo insistiu que os próprios pretores os livrassem, assim relembrando estes
oficiais do governo quanto a seus direitos de acordo com a lei (16:35-39);
Paulo e Silas foram
para a casa de Lídia para confortar os irmãos antes de deixar Filipos (16:40).
(Atos
17:1-34)
Paulo
e Silas pregam em Tessalônica (17:1-9)
Paulo e seus
companheiros passaram por Anfípolis e Apolônia antes de chegarem em Tessalônica
(17:1);
Paulo começou a
ensinar numa sinagoga sobre Jesus, sua morte e ressurreição (17:1-3);
Alguns judeus, muitos
gregos e muitas mulheres foram convencidos pela pregação de Paulo (17:4);
Um grupo de judeus
agitou o povo e tentou prender Paulo e seus colegas (17:5);
Quando não acharam
estes homens, os judeus prenderam Jasom e alguns outros irmãos, dizendo que
eles:
- Tinham transtornado
o mundo com sua doutrina (17:6);
- Violaram os
decretos de César com as afirmações de que Jesus era outro rei (17:7).
Jasom e os outros
foram soltos depois de pagar fiança, mas o povo ficou agitado por causa das
acusações feitas contra estes discípulos (17:8,9).
Esta reação do povo
contra Paulo impediu a continuação de seu trabalho em Tessalônica, e ele foi
para outros lugares, deixando que os recém-convertidos continuassem o trabalho
(veja 1 Tessalonicenses 1:5-8)
Paulo,
Silas e Timóteo vão para Beréia (17:10-15)
Os irmãos de
Tessalônica enviaram Paulo e Silas para Beréia, onde o povo examinou as
Escrituras para confirmar se a palavra era verdadeira (17:10,11);
Muitas pessoas em
Beréia creram (17:12);
Quando os
perseguidores de Tessalônica chegaram, Paulo foi para Atenas, deixando Silas e
Timóteo em Beréia (17:13-15).
Paulo
Prega a Palavra em Atenas (17:16-34)
Paulo se revoltou em
face à idolatria em Atenas, e ensinou na sinagoga (17:16,17);
Alguns filósofos
levaram Paulo ao Areópago e o questionaram sobre sua nova doutrina (17:18-21);
Paulo começou com a
idolatria dos atenienses e pregou sobre o Deus verdadeiro (17:22-31).
- Ele utilizou o
altar dedicado "Ao Deus Desconhecido" para mostrar que a religião
deles era inadequada (17:22,23);
- O Deus que eles não
conheciam é o único verdadeiro Deus, o criador de tudo (17:24);
- Este Deus não precisa
do serviço humano, porque ele é o Criador e Sustentador da vida (17:24-26);
- O homem tem a
obrigação de buscar a Deus (17:27,28);
- Deus tem tolerado,
no passado, ignorâncias como a idolatria, mas agora exige o arrependimento de
todos os homens (17:29,30);
- Deus vai julgar o
mundo com justiça através de Jesus Cristo (17:31).
A multidão se dividiu
na sua reação à pregação de Paulo (17:32-34).
- Alguns zombaram;
- Outros consideraram
as palavras de Paulo e creram em Jesus.
(Atos
18:1-22)
Paulo
Vai para Corinto e Encontra Áqüila e Priscila (18:1-4)
Paulo saiu de Atenas
e foi até Corinto (18:1);
Lá, Paulo encontrou
Áqüila e Priscila, que eram construtores de tendas, e ele morou e trabalhou com
eles (18:2,3);
Paulo entrou todos os
sábados na sinagoga e convenceu muitos judeus sobre a verdade referente a Jesus
(18:4).
Silas
e Timóteo chegam a Corinto e ajudam Paulo no trabalho (18:5-11)
Quando Silas e
Timóteo chegaram, Paulo se dedicou totalmente ao trabalho de pregar o evangelho
(18:5).
[Baseado em 1 Tessalonicenses 3:6, parece que Paulo escreveu a primeira carta aos tessalonicences imediatamente depois da chegada de Timóteo em Corinto. 2 Tessalonicenses foi escrito, provavelmente, poucos meses depois, enquanto Timóteo e Silvano (provavelmente outra forma do nome de Silas) veja 2 Coríntios 1:19; 1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1, ainda estavam com Paulo. A data destes livros, portanto, foi provavelmente por volta dos anos 51 ou 52 d.C.]
Quando os judeus
rejeitaram sua mensagem sobre o Cristo, ele saiu da sinagoga e disse que
pregaria aos gentios (18:6);
Ele entrou na casa de
Tício Justo. Crispo, o principal da sinagoga, e sua família, foram convertidos
(18:7,8);
Numa visão, Deus
falou com Paulo, dizendo que ele não deveria desistir do trabalho em Corinto
(18:9,10);
Paulo ficou 18 meses
em Corinto pregando a palavra (18:11).
Gálio
recusa ouvir as acusações dos judeus contra Paulo (18:12-17)
Alguns judeus levaram
Paulo ao procônsul, Gálio, dizendo que a pregação dele foi contra a lei de Deus
(18:12,13);
Gálio recusou
envolver-se no conflito dos judeus sobre suas leis, e os expulsou do tribunal
(18:14-16);
Sóstenes, o principal
da sinagoga, foi espancado diante do tribunal (18:17).
Paulo
completa a viagem e volta a Antioquia (18:18-22)
Paulo ficou ainda
muito tempo em Corinto, e depois começou a voltar para Antioquia da Síria
(18:18);
Priscila e Áqüila o
acompanharam até Éfeso, onde Paulo não permaneceu muito tempo (18:18-21)
- Sabemos muito pouco
sobre o voto mencionado em 18:18. Os votos dos judeus eram voluntários. Paulo,
evidentemente, não foi contra a participação dos costumes judaicos pelos judeus
(1 Coríntios 9:20), mas não permitiu que os gentios fossem obrigados a guardar
a lei de Moisés;
- Os efésios pediram
que Paulo permanecesse mais tempo com eles, mas ele não ficou. Prometeu,
voltar, se Deus quisesse.
Ele passou por
Cesaréia e Jerusalém antes de completar a viagem onde a tinha iniciado, em
Antioquia da Síria (18:22).
A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA - (Atos 18:23 - 19:40)
Paulo
vai para Éfeso e batiza doze homens (18:23 - 19:7)
Paulo saiu de
Antioquia e visitou os discípulos nas regiões da Galácia e Frígia (18:23);
Apolo pregou sobre
Jesus em Éfeso, e Priscila e Áqüila corrigiram o ensinamento dele (18:24-28);
Apolo foi para
Corinto, e Paulo, chegando a Éfeso, encontrou alguns discípulos (19:1);
Paulo descobriu que
estes discípulos não tinham ouvido sobre a existência do Espírito Santo, e que
tinham sido batizados apenas no batismo de João (19:2,3);
Ele explicou que
Jesus tinha cumprido sua missão, e eles foram batizados em nome de Jesus (19:4,5);
Estes doze homens
receberam dons miraculosos pela imposição das mãos de Paulo (19:6,7).
Paulo
fica em Éfeso por mais de dois anos (19:8-20)
Paulo ensinou na
sinagoga durante três meses (19:8);
Por causa da oposição
de alguns judeus, ele saiu da sinagoga e continuou seu trabalho na escola de
Tirano (19:9,10).
- Ele ensinou na
escola de Tirano mais de dois anos;
- O resultado foi que
todos os habitantes da região ouviram a palavra.
Deus fez muitos
milagres pelas mãos de Paulo (19:11,12);
Alguns judeus (filhos
de Ceva) tentaram usar o nome de Jesus (como palavras mágicas) para expulsar
demônios, mas o espírito maligno os atacou. O resultado foi que o povo
respeitou ainda mais o nome de Jesus (19:13-17);
Os efésios mostraram
seu arrependimento, queimando seus livros de artes mágicas. Todos estes livros
juntos tinham o valor de 50.000 denários (19:18-20).
[1 denário = o
salário de um dia de trabalho (veja Mateus 20:2)]
Os adoradores
de Diana perseguem Paulo (19:21-40)
Paulo enviou Timóteo
e Erasto a Macedônia, e ele ficou mais tempo em Éfeso (19:21,22);
Demétrio, um dos
homens que fez imagens de Diana, agitou a multidão, porque a doutrina que Paulo
ensinou era contra a idolatria (19:23-28).
Observe seus
argumentos:
- Eles corriam o
risco de perder dinheiro;
- A deusa Diana,
tradicionalmente adorada pelo povo, poderia cair em desonra.
A multidão confusa
prendeu Gaio e Aristarco, companheiros de Paulo (19:29);
Os discípulos não
permitiram que Paulo falasse, reconhecendo o perigo no meio da confusão
(19:30-32);
Alexandre, um judeu,
tentou falar à multidão, mas o povo não o deixou falar. A multidão gritou
durante duas horas: "Grande é a Diana dos efésios" (19:33,34);
O escrivão da cidade
conseguiu acalmar a multidão (19:35-40).
(Atos
20:1 - 21:16)
Paulo
vai de Éfeso até Macedônia e Grécia antes de voltar à Ásia (20:1-6)
Paulo saiu de Éfeso e
foi para Macedônia e Grécia (20:1-3);
[Dos comentários
feitos por Paulo em sua segunda carta aos coríntios (veja 2 Coríntios 2:13,14;
9:4), concluímos que ele a escreveu de Macedônia durante esta parte da terceira
viagem. 2 Coríntios mostra como Paulo tinha sofrido na Ásia (2 Coríntios 1:8,9;
2:12,13; 7:5-8). Ele permaneceu na Grécia três meses, provavelmente em Corinto,
onde ele tinha planejado passar o inverno (veja 1 Coríntios 16:6). De Corinto,
ele escreveu a carta aos Romanos (veja Romanos 15:23 - 16:1). Paulo pediu
orações sobre o perigo antecipado em Jerusalém, e falou de seu desejo fazer uma
viagem até Roma (Romanos 15:30-31; 1:9-10).]
Paulo ficou sabendo
de uma cilada planejada por alguns judeus, e resolveu voltar pela Macedônia
para Ásia (20:3);
As pessoas que
acompanharam Paulo foram até Trôade e o esperaram lá (20:4-6).
Paulo
prega à igreja em Trôade (20:6-12)
Depois de passar uma
semana em Trôade, Paulo e seus companheiros se reuniram com os discípulos no
primeiro dia da semana para participarem juntos da ceia do Senhor (20:6,7);
Quando Paulo
continuou sua pregação até meia-noite, um jovem chamado Êutico dormiu e caiu de
uma janela do terceiro andar e morreu (20:7-9);
Paulo o ressuscitou e
ficou com os discípulos até o dia seguinte (20:10-12).
Paulo
fala aos presbíteros Efésios em Mileto (20:13-38)
Paulo, que havia ido
por terra, se reuniu com Lucas e seus outros companheiros em Assôs, e continuou
por navio até Mileto. Ele foi com pressa, querendo chegar em Jerusalém antes do
dia de Pentecostes (20:13-16);
Ele chamou os
presbíteros da igreja de Éfeso (20:17);
Na conversa com estes
bispos, Paulo enfatizou vários pontos importantes (20:18-35):
- Ele citou o exemplo
de seu trabalho com os efésios, dizendo que não deixou de falar as coisas
proveitosas sobre Jesus (20:18-21);
- Paulo disse que
sabia que encontraria provações e cadeias em Jerusalém, e que não veria mais os
rostos dos efésios (20:22-25);
- Ele declarou ser
inocente do sangue dos efésios, porque não omitiu nada do evangelho de Jesus na
sua pregação (20:26,27);
- Paulo disse que os
presbíteros teriam que cuidar bem do rebanho. Ele avisou que problemas e
ensinamentos falsos viriam, mesmo entre os bispos (20:28-31);
- Mais uma vez, Paulo
citou o exemplo de seu próprio trabalho, para dizer que o motivo do serviço
deles nunca deveria ser para ganhar materialmente, mas para socorrer os
necessitados (20:32-35).
Eles oraram juntos, e
os bispos acompanharam Paulo até o navio, onde o despediram com muita tristeza
(20:36-38).
Paulo
continua a viagem até Jerusalém (21:1-16)
Paulo e seus
companheiros passaram por Cós, Rodes e Pátara e embarcaram em outro navio que
os levou até Tiro, onde ficaram sete dias com os irmãos (21:1-6);
Eles passaram um dia
com os irmãos em Ptolemaida e ficaram algum tempo na casa de Filipe em Cesaréia
(21:7-14).
- Este é o mesmo
Filipe que serviu às viúvas em Jerusalém (6:5) e que pregou em Samaria
(capítulo 8; veja especialmente 8:40, onde ele chegou a Cesaréia). Parece que
ele tinha ficado um bom tempo talvez vinte anos no mesmo lugar;
- As quatro filhas de
Filipe profetizaram (21:9);
- Ágabo, um profeta
de Jerusalém (veja 11:27-28), disse que Paulo seria preso em Jerusalém (21:10,11);
- Os irmãos tentaram
convencer Paulo que não subisse a Jerusalém, mas ele disse que estava preparado
para morrer por Cristo (21:12-14).
Eles subiram a
Jerusalém (21:15,16).
A VIAGEM DE PAULO PARA ROMA - (Atos 27:1 - 28:31)
Paulo
começa sua viagem para Roma (27:1-26)
Paulo foi entregue a
Júlio, um centurião, e foi acompanhado por Aristarco de Tessalônica e Lucas
(27:1,2);
No primeiro dia da
viagem, eles foram para o norte perto da costa e chegaram a Sidom, onde Paulo
foi atendido pelos irmãos (27:3);
O navio passou entre
a ilha de Chipre e a terra de Cilícia e eles desembarcaram em Mirra (27:4-5);
Embarcaram em outro
navio, este com destino à Itália, que conseguiu chegar com muita dificuldade em
Bons Portos, na ilha de Creta (27:6-8);
A navegação se tornou
difícil e perigosa, porque o inverno, com seus ventos fortes, já estava
chegando. O tempo do Dia do Jejum (Dia da Expiação) já tinha passado. Este dia
especial foi observado no mês de outubro (27:9);
O centurião tinha que
escolher entre o conselho de Paulo, um prisioneiro, e os marinheiros. Ele
rejeitou o aviso de Paulo e decidiu continuar a viagem um pouco mais (27:9-12);
Eles continuaram
perto da costa de Creta, até que um vento forte (Euroaquilão) levou o navio
para o sul, na direção da África (27:13-15);
Enquanto o navio foi
levado pelo vento, eles jogaram fora muitas coisas, temendo a possibilidade de
naufrágio nas areias movediças da Sirte, a costa africana entre Cartago e
Cirene (27:16-19);
Depois de alguns dias
sem ver o sol nem estrelas, eles ficaram desesperados (27:20);
Paulo falou com as
pessoas no navio, dizendo que um anjo tinha revelado para ele que o navio seria
destruído, mas que todas as pessoas sobreviveriam (27:21-26).
Paulo
e seus companheiros sofrem naufrágio no Mediterrâneo (27:27-44)
Depois de duas
semanas, os marinheiros perceberam que estavam chegando perto da terra, e
começaram medir a profundidade do mar. Diminuiu de 20 a 15 braças (uma braça é
aproximadamente dois metros), e eles lançaram âncoras para esperar o dia
amanhecer (27:27-29);
Os marinheiros
prepararam para fugir do navio, mas quando Paulo falou com o centurião, dizendo
que todos teriam que ficar a bordo, ele não permitiu a fuga (27:30-32);
Paulo falou com todas
as pessoas no navio (276 ao todo) para animá-las, e todas comeram pela primeira
vez em duas semanas (27:33-37);
Eles lançaram a carga
de trigo no mar (27:38);
Os marinheiros
tentaram guiar o navio até a praia, mas o encalharam nas águas rasas do mar
(27:39-41);
Quando o navio
começou a quebrar no mar, os soldados quiseram matar os prisioneiros. O
centurião, querendo salvar a vida de Paulo, não os deixou (27:41-43);
Todos chegaram vivos
à terra, exatamente como Paulo tinha profetizado (27:43-44; veja 27:22).
As vítimas
do naufrágio permanecem na ilha de Malta (28:1-10)
O povo da ilha de
Malta recebeu as vítimas do desastre e as tratou bem (28:1,2);
Quando Paulo foi
mordido por uma cobra, os habitantes da ilha concluíram que ele era um
assassino sendo castigado pelos crimes (28:3,4);
Quando eles viram que
ele não sofreu nada, chegaram à conclusão de que ele era um deus (28:5,6);
Públio, o homem
principal da ilha, hospedou Paulo e seus companheiros por três dias. Paulo
curou o pai dele e muitos outros habitantes de Malta (28:7-10).
Paulo
chega em Roma (28:11-16)
Depois de invernar em
Malta, eles embarcaram num outro navio para Roma (28:11);
Pararam por três dias
em Siracusa, Sicília, e depois foram a Régio (no sul da Itália), e então
chegaram em Putéoli, onde desembarcaram e ficaram uma semana com os irmãos
(28:12-14);
Alguns cristãos de
Roma foram até à Praça de Ápio e às Três Vendas para encontrarem Paulo; eles o
acompanharam até Roma (28:15);
Foi permitido a Paulo
morar numa casa alugada com um soldado o guardando (28:16; veja 28:30)
Paulo
prega em Roma como prisioneiro (28:17-31)
Paulo convocou os
líderes judeus em Roma e explicou que ele foi preso por causa de sua fé na
esperança de Israel. Eles decidiram ouvir mais (28:17-22);
Um grande número de
judeus se reuniu na casa de Paulo, e ele tentou convencê-los a respeito de
Jesus (28:23);
Houve uma divisão
entre os judeus, alguns acreditando e outros rejeitando a palavra (28:24-29)
- Paulo aplicou a
eles as palavras de Isaías 6:9-10, mostrando que nem Deus nem Paulo eram culpados,
porque eles mesmos rejeitaram a verdade;
- Paulo disse que os
gentios ouviriam a mensagem da salvação que os judeus tinham rejeitado.
Paulo continuou por
dois anos como prisioneiro em Roma, mas com liberdade para pregar e ensinar
sobre Jesus em sua casa (28:30,31).