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caminho do
preguiçoso é como que cercado de espinhos, mas a vereda dos retos é plana. Provérbios
15:19.
Júlio
(nome fictício) não gosta de trabalhar. Quando era pequeno, os pais
satisfizeram todos os seus desejos. Filho único, cresceu achando que era dono
do mundo, e que bastava pedir para que tudo se realizasse do jeito que ele
queria.
Mas
Júlio cresceu. Tornou-se adulto e os pais continuaram tratando-o como se fosse
uma criança dependente. Hoje, os pais já estão mortos e Júlio se encontra
sozinho. A herança que os pais lhe deixaram não durou muito. Logo, ele viu que
a vida não era um simples conto de fadas. Neste mundo, não basta desejar para
que tudo aconteça.
Júlio
vive hoje uma vida cheia de penúrias e privações. Casou-se duas vezes e as
esposas acharam impossível viver ao lado dele. Ficou preso, seis meses, por
causa de confusões financeiras das quais participou. Ele acha que a vida é
injusta com ele porque seus pais faleceram, num trágico acidente.
Todo
pai descansa, mais cedo ou mais tarde. O problema de Júlio não é o fato de os
pais terem morrido. Sua tragédia é que nunca aprendeu a valorizar o trabalho.
O
texto de hoje diz que a vida do preguiçoso “é como que cercada de espinhos”. É
uma vida de sofrimento e dor. Não deslancha, não avança, fica presa.
A
vida tem complicações. Você vai achar dificuldades no caminho. Felicidade não é
ausência de problemas, mas a pessoa sábia torna-se vitoriosa apesar dos
obstáculos. O preguiçoso não. Ele só vê dificuldades, não está disposto a
lutar, não paga o preço.
Apronte-se
para a luta de hoje. Saia da rotina, enfrente as dificuldades. Não tenha medo
de avançar no desconhecido. Ninguém descobre novos oceanos, a menos que perca
de vista o conforto da praia.
Busque
a Deus. Peça sabedoria e forças. Sua luta será infrutífera se Deus não estiver
no controle de seus empreendimentos. Ah, não se esqueça: “O caminho do
preguiçoso é como que cercado de espinhos, mas a vereda dos retos é plana.”
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