Ao
defender-se contra as acusações de seus amigos, Jó acusou Deus de ser injusto
com ele. Estas foram as suas palavras: “Vive Deus, que
desviou a minha causa, e o Todo-Poderoso, que amargurou a minha alma” (Jó
27:2). Jó passara por grande sofrimento e perda depois de ter
sido um homem rico e próspero com a bênção de Deus. Ele sem dúvida
compartilhava a opinião de seus amigos de que os justos recebem bênçãos materiais
enquanto os ímpios experimentam apenas sofrimento traumatizante. Jó acreditava
não merecer os problemas pelos quais estava passando, de modo que concluiu
erradamente que Deus estava sendo injusto. Mas era certo para Jó interrogar
Deus?
A verdade é que Deus tem o direito de fazer o que quiser sem ter de dar explicações de seus motivos para nós. Em um mundo perverso, os inocentes sofrem. Deus é sempre justo e julgará o mal. Todavia, não devemos questionar ou tentar justificar o que Deus faz ou deixa de fazer.
Quando
Jó foi confrontado por Deus, reconheceu finalmente que não podia compreender a
Deus e veio a crer que Ele é absolutamente justo e sábio (Jó 42:1-6). Embora Jó
nunca tivesse compreendido por que estava sofrendo, percebeu finalmente que
Deus é bom (veja Lucas 18:19) e que tem o direito de fazer o que quiser (veja
Romanos 9:20-24).
As
pessoas geralmente ficam bravas ou amarguradas com Deus sempre que enfrentam
uma situação trágica e dolorosa. Embora estas experiências sejam difíceis e
incompreensíveis, isto não nos dá o direito de criticar Deus. Sempre podemos
chegar até Deus com nossas perguntas, desejos e nossa necessidade de consolo,
mas nunca podemos ultrapassar o limite da confiança na sua bondade. Não
precisamos entender porque coisas ruins acontecem, mas apenas confiar na
sabedoria e santidade de Deus. Tudo está debaixo de suas mãos e Ele tem um
propósito para todas as coisas que faz e que permite acontecer (veja Romanos
8:28), mas é nossa responsabilidade confiar nele em todas as circunstâncias.
Leia
também: Provérbios 1:20-23; Lucas 18:19; João 9:1-3; Romanos 8:28; 2 Coríntios
1:3-7; Tiago 1:2,3.
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