Crianças
pequenas olham para o futuro com esperança e sonhos. “Quando eu crescer, eu vou
ser... ou eu vou fazer...” O desenvolvimento de uma pessoa do berço à
maturidade é um processo fascinante. O processo é, do ponto de vista dos pais,
assustador! Percebemos perigos que a criança não compreende. Entendemos riscos
que escapam à percepção de um jovem. Conhecemos dor que ainda não invadiu a
vida de um adolescente.
Grandes possibilidades
Você,
jovem, encara um mundo cheio de oportunidades e possibilidades. Faculdade,
emprego, namoro, casamento, família, viagens, mudanças. Está tudo na sua
frente!
Nos
próximos anos, você tomará decisões sobre muitas destas opções. Neste processo,
decidirá passar por algumas portas abertas, pensando nas suas metas, nos seus
sonhos, no seu futuro. Quando toma a decisão de avançar por uma porta vai
perceber que, na maioria dos casos, ela se fecha atrás de você. A decisão de
aceitar um emprego quer dizer que não estará disponível para aceitar outro. A
escolha de um namorado, ou mais ainda, a decisão de casar-se com um parceiro,
exclui todas as outras possibilidades. A decisão de fazer um curso na
faculdade, na maioria dos casos, já define a direção de sua vida escolar e
profissional. Se gastar dinheiro para comprar uma coisa, não o terá para
comprar outra. São as realidades da vida. De todas as decisões, precisa abrir a
porta para Deus e fechar a porta ao pecado: “Lembra-te do teu Criador nos
dias da tua mocidade” (Eclesiastes 12:1).
Estas
decisões, muitas vezes, demonstram a diferença entre uma criança e um adulto. A
criança não considera as consequências e não calcula o impacto futuro de suas
decisões. Age pelo impulso da imaturidade e procura, depois, fugir das consequências
de suas escolhas más. O adulto, porém, assume responsabilidades, pensa antes de
agir e cumpre seus compromissos.
Grandes riscos e grandes oportunidades
Uma
criança toma seus primeiros passos inseguros e cai. Com a ajuda da mãe,
levanta-se e tenta outra vez. Nos meses seguintes, cairá várias vezes. Algumas
vezes vai chorar um pouco, mas raramente se machucará.
Alguns
anos depois, a mesma criança começa a andar de bicicleta. Ganhou mais
liberdade, aprendeu como se locomover em maior velocidade. Os pais colocam
limites para não permitir que ande em avenidas muito movimentadas. Quando cai,
pode se machucar, mas, mesmo assim, os riscos são limitados. Ferimentos graves
são possíveis, mas não muito prováveis. A liberdade e a capacidade aumentaram,
e os perigos, também.
Quando
a mesma criança, agora jovem, chegar aos 18 anos, vai correndo para tirar carta
de habilitação para andar de moto ou de carro. É isso que é liberdade! Os
riscos, também, multiplicaram. Um acidente agora pode causar ferimentos graves,
ou pode até tirar a vida do próprio jovem ou de outras pessoas.
A independência e a liberdade trazem responsabilidades e riscos
maiores
Esses
exemplos servem para mostrar como outros riscos, também, multiplicam quando
passa da infância à maturidade. Erros da infância raramente estragam a vida
toda. Mas os erros de um adolescente ou jovem adulto podem, sim, complicar o
resto da vida. Se escolher os amigos errados, pode ser induzido a se envolver
em crime e perder a liberdade, ou pior. Se decidir casar com a pessoa errada,
pode sofrer o resto da vida, e as consequências podem atingir várias outras
gerações de descendentes. Se experimentar bebidas ou outras drogas, corre o
risco de criar um vício que trará prejuízos em todos os aspectos da vida.
O
crescimento nos traz, também, grandes oportunidades. Passando da adolescência,
você terá condições de ajudar outros e contribuir de uma maneira significativa
ao bem das pessoas ao seu redor. Na sua escolha de profissão e na maneira de
tratar as pessoas próximas você poderá mudar para o melhor as circunstâncias de
familiares, amigos e até estranhos.
A
influência maior possível será o impacto da sua conduta na vida espiritual dos
outros. A sua decisão de servir ao Senhor trará a possibilidade de conduzir
outros ao Senhor, por suas palavras e seu exemplo. “Ninguém despreza a
tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis....” (1 Timóteo
4:12).
Fonte:
Dennis Allan – Estudos Bíblicos
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