Gênesis 3 registra o relato da queda de Adão e Eva. As maldições caídas sobre a terra como resultado são relatados em Gênesis 3:16-19. Elas incluem a dor do parto, espinhos e cardos, comer o pão "no suor do rosto", e, finalmente, morte. Estas maldições são universais. Todos estão sujeitos à dor, tristeza, infelicidade e a morte que são o resultado, não da crueldade ou indiferença por parte de Deus, mas da introdução do pecado no mundo.
A
pessoa que está preocupada com o sofrimento dos justos precisa ler o livro de
Jó. Ele era um homem rico a quem Deus
tinha abençoado abundantemente. Jó 1:8 nos conta a estima de Deus por este
homem:
"Perguntou ainda o
SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra
semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal".
Não há questão sobre se o subsequente sofrimento de Jó era castigo por algum pecado grave. O livro constitui, na maior parte, de uma discussão que Jó tinha com seus "amigos", que tentavam convencê-lo de que ele estava recebendo retribuição por alguma maldade dele. Mas não somente Jó era inocente de qualquer pecado resultando em seu sofrimento incomum, mas é-nos dito mais tarde que "Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma" (Jó 1:22).
O
sofrimento acontece a jovens e velhos, bons e maus. Algumas pessoas parecem ter
mais do que sua conta de calamidade, enquanto outras aparentemente escapam com
pouca adversidade. A maioria de nós provavelmente cai em algum lugar entre
estes dois extremos.
A adversidade, conquanto atribuída a um Deus cruel e injusto, realmente pode beneficiar-nos de muitos modos se estivermos determinados a servir o Senhor.
Lemos
sobre uma tal provação, em Gênesis 22, que deve ter sido desagradável para
Abraão. Mas ele passou a provação e o resultado foi a promessa de grandes
bênçãos através de sua herança, que beneficiaria toda a terra (leia os
versículos 1 a 18).
Deus
estava permitindo que Jó fosse experimentado com as aflições pelas quais
Satanás o atormentou. Jó passou na prova e lemos, "Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o
primeiro" (Jó 42:12).
Não
nos foi prometida grande riqueza material se passássemos nas provas de
adversidade, mas nos foi assegurado que o Senhor cuidará de nós (Mateus 6:33),
e que colheremos recompensas maiores do que a riqueza deste mundo.
O sofrimento nos fortalece
Quem
não ouviu uma pessoa mais velha contar os "tempos duros" que
enfrentou? Alguns falam de suas experiências para atravessar a grande depressão.
Alguns relatam os contos pungentes da desgraça. Outros falam de tragédia
pessoal que teve que ser suportada. Por que frequentemente as pessoas têm
orgulho dos tempos traumáticos em que viveram? É porque elas sabem que isto é
evidência de um caráter e uma constituição fortes, que talvez foram forçadas
sobre eles pelas suas adversidades.
Converse
com qualquer pessoa de riqueza ou alta posição que "abriu seu próprio
caminho." Os tempos sobre os quais terá mais prazer em lhe falar são
"naquele tempo quando eu não estava tão bem como agora." Elas gostam
de recordar a luta, a dureza e a labuta que os colocaram onde estão. A maioria
destas pessoas não trocaria estas experiências por nada, porque sabem que foram
as próprias durezas que suportaram que lhes deram a força de caráter que agora
possuem.
Devemos ser fortalecidos espiritualmente pelo sofrimento porque sabemos que Deus
"...não permitirá
que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a
tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Coríntios
10:13).
Cada
vez que você passa por uma provação, você está um pouco mais forte. Isto não
somente o capacitará a enfrentar outras tentações contra as quais você irá
contra, mas também lhe dará capacidade para ajudar melhor e encorajar outros
que possam enfrentar dificuldades semelhantes.
O sofrimento nos humilha
Em 2
Coríntios 12:4-10 aprendemos que Paulo tinha uma enfermidade com o propósito de
ajudá-lo a manter sua humildade e também para que outros não o exaltassem acima
da conta. Na adversidade percebemos que nossa única segurança e força
verdadeira estão em Jesus Cristo. Por nós mesmos não temos a força e a autossuficiência
das quais gostaríamos de vez em quando de nos exibir.
Paulo disse: "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias,
nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque,
quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10).
Acima de tudo, lembremo-nos de que nossa meta não é uma vida ditosa, despreocupada, nesta terra. Antes, estamos labutando e algumas vezes sofrendo para que possamos atingir o lar celestial que Jesus Cristo foi preparar para nós. Que as tentações, adversidades, perseguições, tristezas e dores nesta vida nos deem uma mais profunda ânsia e apreciação pela esperança que fica diante de nós se formos cristãos e fiéis ao Senhor.
"Porque para mim
tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados
com a glória a ser revelada em nós" (Romanos 8:18).
Torne-se
um cristão para que possa ter esta alegria e paz de consciência.
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