Adultério: Deus sempre queria que o homem mantivesse a pureza do casamento, sendo fiel à sua própria mulher durante toda a vida. Quando criou Adão, o Senhor fez uma só companheira para ele. Jesus diz que a vontade básica de Deus para o casamento – um princípio revelado antes da lei de Moisés e antes do começo da igreja do Senhor – nunca mudou (Mateus 19:4-8). É o mesmo princípio que governa todos os casamentos hoje (Hebreus 13:4; 1 Coríntios 7:2).
Além de evitar o ato de adultério, devemos evitar os pensamentos que nos levariam na direção deste pecado. Jesus disse:
“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”
(Mateus 5:27,28).
Um homem pode pecar sem tocar em uma mulher. Jesus ensina domínio próprio, até controlando os pensamentos. Se não olhar com intenções impuras, obviamente não chegará ao ato de adultério.
Prostituição: Da mesma maneira que relações extraconjugais são condenadas, todas as relações sexuais fora (ou antes) do casamento são proibidas. Foram proibidas no Antigo Testamento:
“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles” (Levítico 20:13).
“Quando houver moça virgem, desposada, e um homem a achar na cidade, e se deitar com ela, então trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis, até que morram; a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo; assim tirarás o mal do meio de ti” (Deuteronômio 22:23,24)
E são proibidas no Novo:
“Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue” (Atos 15:20).
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará” (Hebreus 13:4).
Mas a nossa linha de defesa deve ser antes de chegar ao ato de uma relação ilícita. Duas palavras no Novo Testamento ajudam aqui:
Concupiscência (também traduzida por cobiça ou sensualidade) é o desejo pelas coisas proibidas. Estes desejos procedem do mundo, e não de Deus (1 João 2:15-17). São características da libertinagem dos ímpios, não da vida santificada dos cristãos (1 Pedro 4:3).
Lascívia (ou libertinagem), literalmente, traz a idéia de “não abster-se”, e aparece junto com palavras que descrevem pecados sexuais (Gálatas 5:19; 2 Coríntios 12:21).
Para evitar o ato de relações sexuais ilícitas (prostituição ou fornicação), devemos praticar todo cuidado na escolha de filmes, revistas, músicas, programas de televisão, atividades e comportamento no namoro, etc.
Concernente ao divórcio, citado por Jesus Cristo em Mat. 5:32 e Mat. 19:9, em qual desses casos o Senhor Jesus permitiu o recasamento, uma vez que prostituição e adultério são coisas distintas?
ResponderExcluirMarcelo Victor, obrigado por participar.
ResponderExcluir(1) “Qualquer que se divorcia de sua mulher, exceto por porneia,
(2) e casa com outra, comete adultério.” (Mt 19:9)
A principal cláusula da sentença é “ele comete adultério.” Dependente desta cláusula essencial há uma cláusula subordinada com dois verbos e dois objetos, “qualquer que se divorcia de sua mulher” e “e casa com outra.” Divórcio (1) e novo casamento (2) são adultério. Portanto, pode ser admitido que a cláusula de exceção encontrada entre (1) e (2) se refere tanto ao divórcio quanto ao novo casamento. Sendo que a discussão com os fariseus estava tratando primariamente do divórcio, é compreensível que a cláusula de exceção siga diretamente a frase “se divorcia de sua mulher” em vez de ir ao fim da cláusula subordinada. Além disso, deve ser suscitada a seguinte questão: de que outra maneira Mateus poderia ter expresso este conceito? Teria sido mais claro se a cláusula de exceção tivesse seguido a frase “e casa com outra”? Deveria ele ter repetido a cláusula de exceção? Isto teria confundido seus ouvintes?
A cláusula de exceção faz pouco sentido se o cônjuge que não tivesse sido envolvido em porneia não tivesse o direito de casar de novo. Um divórcio legítimo permite um casamento legítimo. Porque no tempo de Jesus bem como durante os tempos do Antigo Testamento o novo casamento depois de um divórcio era possível, poder-se-ia esperar uma situação semelhante para o Novo Testamento. Doutro modo, o Novo Testamento precisaria afirmar claramente que uma nova ordem foi estabelecida.
Às vezes aqueles que se opõem ao novo casamento do cônjuge não envolvido em porneia apontam para a compreensão e prática dos Pais da Igreja, que mantiveram essa opinião. Contudo, deve-se ter em mente que em questões bíblicas os Pais da Igreja não eram sempre mais fiéis às Escrituras do que são os cristãos de hoje. Os problemas com a guarda do domingo surgiram já no segundo século d.C. A doutrina da imortalidade natural da alma foi aceita por muitos. O conceito de cargos eclesiásticos, principalmente a importância e poder dos bispos, foi elaborado com muito esforço, e a Igreja foi elevada a um nível superior às Escrituras. O ascetismo era recomendado por alguns.
Embora com sua cláusula de exceção Jesus permita o divórcio e novo casamento em um caso específico, o que importa ou interessa em sua mensagem é a indissolubilidade do matrimônio. Portanto, encontramos declarações sem exceções em seguida àquelas que permitem uma exceção no caso de porneia. Entretanto, a força das declarações de Jesus é suficientemente clara. Por este mesmo motivo os discípulos reagem tão surpreendentemente e parecem estar escandalizados.
Conforme William Lillie, Studies in New Testament Ethics (Edinburgh: Oliver and Boyd, 1961), 119-120: “O divórcio judaico tornava possível o novo casamento da mulher… Isto estava sujeito a duas limitações que um sacerdote não podia desposar uma mulher divorciada (Lv 21:7, 14), e que um homem não podia casar com sua ex-mulher, se nesse meio-tempo ela tivesse casado com outro (Dt 24:4)… Em vista do costume judaico contemporâneo, é extremamente improvável que o ensino cristão primitivo permitisse o divórcio mas proibisse o novo casamento, como alguns têm imaginado.
Concordo plenamente, pois, para mim, também não faz qualquer sentido um divórcio sem a permissão para outro casamento, como alguns defendem.
ResponderExcluirAliás, na minha concepção, no caso citado por Paulo em 1 Co 7:15, o(a) crente está livre da servidão do casamento quando o(a) descrente se aparta; porém o(a) crente acaba caindo no caso citado por Paulo em 1 Co 7:10-11.
Ou seja, se houver intenção de separação pelo(a) descrente, o(a) crente deve lutar pelo seu casamento até o fim; não havendo possibilidade de que o casamento seja mantido, que o descrente se separe. Todavia, o(a) crente deve esperar uma infidelidade conjugal por parte do descrente (porneia) para, então, estar livre para contrair novo matrimonio, legitimamente.
Deus te abençoe!!!
Estamos esquecendo que o conceito de porneia não se aplica a casamento declarado, selado, pois essa prática da porneia é atribuída antes do casamento, como o caso que ocorreu com José e Maria, onde José iria deixar Maria porque soube que ela estava grávida, evidentemente o filho no entendimento dele não era dele(jose).Devemos observar que porneia não se atribui a casamento,mas, sim a,um ato antes do casamento, já o termo moisheia estar bem relacionado a esse princípio que é o adultério, quando o casal já são casados, então o que estar escrito em Mateus 19:09 é porneia (prostituição) e não moisheia (adulterio), Cristo falava da prostituição e não de adultério.
ExcluirMinha dúvida é casados adulteram ou se prostituem? Porque se prostituem somente estará desligado do outro(a) apenas com a morte, sendo o casamento indissoluvel
ResponderExcluirSe a infidelidade no casamente permitisse o traído contrair novo matrimônio, não seria necessário a pena de morte para ambos adúlteros, tendo se em vista que o casal traído, estava livre para casar com quem quer que seja, e os adúteros, ou seja, os amantes, poderiam se unir em matrimônio e constituir outra família. Óbvio, que nessa situação fica muito legal tomar a mulher do próximo. Porém a pena de morte foi instituída para evitar tal prática. Com a morte dos adúlteros, os traídos estavam livres para contrair novo matrimônio se assim desejasse.Não se deve burlar a sabedoria de Deus, e quem se atrever comete pecado. Deus nos ajude a ensinar seus filhos!
ResponderExcluirBoa palavra, Oque Deus uniu não separa o homem
ExcluirNas palavras de Paulo em Romanos 7 verso 2 e 3 .Diz que a mulher esta ligada ao marido enquanto esse viver e for de outro marido será chamada adultera. Dessa forma não creio que a bíblia da legalidade a um novo casamento com os cônjuges vivos.Quanto a exceção proposta por Jesus , está muito claro prostituição não adultério .Seria legitimo se as palavras forem sinônimos.
ResponderExcluirEu estou vivendo isso air eu mim casei com um devociando mais quando Deus mim deu o decenimento que eu estava em adultério eu mim separei dele Lucas 16:18 e 1 coríntios 6:9.10 e eu era viúva quando eu mim casei com ele
ExcluirAssim traição não desliga um do outro só a morte
ResponderExcluirÉ muito gratificante poder,procurar algum, comentário correto,para tirar dúvidas. Deus os abençoe
ResponderExcluirOi, sou casada estou separada a um ano, me casei por está em pecado com meu companheiro e queria volta para os caminho de Deus e entendia que da forma que estava não podia continuar então me casei e consegui me batiza de novo glória Deus. Mas hoje estou separada de meu marido por conta que ele me enganou várias vezes ele me traiu e eu não aguentei e sair da casa onde vivíamos com os pais dele tentei reata meu casamento mas não deu certo hoje ele vive com a mulher com quem ele me traiu eu ainda estou esperando por ele pelo seu arrependimento, faço isso colocando os mandamentos de Jesus em primeiro lugar muitos dizem que eu posso me casa de novo por que foi ele que adulterou e várias vezes mas penso em várias passagem bíblica que encontro como pedro fala que o marido que não serve que venha ser ganho pela fé e santodade da esposa etc. Queria que vc me falasse mas sobre questão do divórcio pois ainda tem muitas dúvidas sobre esse assunto e também ainda amo meu marido e e quero reconquista lo pois tenho meu filhos a quem devo ensina Los os caminho do senhor
ExcluirEu tbm me separei a mtos anos e vivo a castidade, o que Deus uniu só a morte separa, se tiver casado na igreja católica, pra casar de novo só se vc conseguir anular o casamento, mais como ama ele joelho no chão mta oração e jejum! Eu tbm espero um dia voltar com o meu esposo, que hoje ele vivi com minha afilhada de consagração a uns 8 anos, então acho que não voltaremos, vou continuar as orações e vivendo a castidade! E cada dia aumento as minhas orações, faço novenas, rezo o Rosário todos dias, leio a palavra do senhor, leio os salmos etc.
ExcluirDeixarei uma pequena reflexão: o divorcio não foi concedido por Deus, e sim, por Moisés;Jesus disse: o que Deus ajuntou não separe o homem; mais uma vez disse Jesus: eu porem(esse porem) obrigatoriamente traz consigo uma mudança completa de conceito sobre o que Moises havia estabelecido. Mal 2.16 - diz: Deus abomina o divocio.
ResponderExcluirOs homens dados aos seus proprios desejos distorcem completamente o sentido do texto. Leiam ainda Mt. 5.32; Mt.19.10-12;Mc 10.11; Lc 16.18
E busque em Deut. 22. 11-21 o que seria prostituição conforme a lei sob a qual Jesus nasceu e morreu. Jesus sempre falou segundo o que estava determindo na lei. E a lei diferencia muito clara mente, prostituição de adulterio. Deus abençoe a todos. Espero haver contribuido um pouco com os nossos amados (as) Irmãos (ãs)
Bom dia sou divorciada faz 6 anos agora fevereiro de 2022, foi uma convivência de 21 anos mais ele sempre me traiu nunca se fimou nos caminho do Senhor e a ultima tradição ele foi morar com a outra. O único homem q tive na minha vida foi meu ex nunca perdi a esperança de me casar novamente mais tenho esperado sempre em Deus, mais tenho dúvidas também com relação a um segundo casamento. Por favor me tire essa dúvida na palavra de Deus.
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