
Depois da última ceia, Jesus e os
discípulos foram para o Monte das Oliveiras. Jesus tinha costume de se retirar
e ir para este monte para refazer as forças e também para ficar em íntima
comunhão com o Pai.
E durante o caminho Jesus usou a
ilustração da videira. Ele disse: Eu sou
a videira.
Em vez de escolher a palmeira ou o cedro, ou então o vigoroso carvalho, Jesus
escolheu a videira. Talvez porque as outras arvores fossem majestosas por si
próprias e conseguiam manter-se em pé sozinhas.
Mas a videira não. Ela precisa de grades
para se entrelaçar e assim seus galhos crescem em direção ao céu. Jesus em sua
humanidade, dependia do poder divino. Ele mesmo disse: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma.” João 5.30. Os
judeus consideravam a videira como a mais nobre das plantas, também a videira
representava tudo quanto é poderoso e frutífero. Israel era representado por
uma videira plantada por Deus na terra prometida. Eles julgavam que estariam
salvos enquanto estivessem ligados a Israel.
Porém Jesus disse: “Eu sou a videira verdadeira, e meu pai é o lavrador.” João 15.1.
Nos montes da Palestina Deus plantou a videira que é Jesus. Muitas pessoas
foram atraídas a Jesus e reconheceram nele a origem divina.
Porém para os guias religiosos da época,
Jesus parecia uma raiz em terra seca. Não deram importância a Jesus.
Humilharam, esmagaram e pisaram a videira.
A figura da videira é um símbolo perfeito. Quando Jesus disse: Eu sou a Videira
e vocês são os ramos, Ele quis dizer que a ligação dos ramos com a videira,
representa a relação que devemos ter com os Céus, na pessoa de Jesus.
Quando estamos ligados à videira,
recebemos forças como que um renovo, que é enxertado na videira viva, e fibra
por fibra, veia por veia, imerge no tronco.
A vida da videira torna-se a vida do
ramo. Assim a alma morta em ofensas e pecados recebe vida, diante da ligação
com Jesus. E é pela fé em nosso Salvador pessoal, que é formada esta união.
Se deixarmos de participar da natureza
de Jesus, não produziremos frutos. Se não produzirmos frutos, finalmente nos
desligaremos de Jesus. Se por outro lado permanecermos em Jesus seremos ramos
vivos e produtivos.
E a união que teremos com Jesus, que é o
resultado de uma contínua comunhão, nos tornará livres. E a liberdade derivada
desta união nos trará a paz de que necessitamos.
E esta união com Jesus, resulta da constante leitura da Bíblia e fervorosa de
uma vida de fervorosa oração.
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