"Disse-lhes
também: Qual de vós terá um amigo, e, se for procurá-lo à meia-noite, e lhe
disser: Amigo, empresta-me três pães, pois que um amigo meu chegou a minha
casa, vindo de caminho, e não tenho que apresentar-lhe; se ele, respondendo de
dentro, disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos
estão comigo na cama; não digo-vos que, ainda que não se levante a dar-lhos,
por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua importunação, e lhe
dará tudo o que houver mister." (Lucas 11.5-8).
"Dizendo:
Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem.
Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele,
dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis
atendê-la;
mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os
homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que
enfim não volte, e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o
injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de
dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Digo-vos
que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura
achará fé na terra?". (Lucas 18.2-8 ).
A grande evidência destas parábolas
sobre o poder da oração sustenta-se em que, se uma pessoa ajudou o seu amigo a
procurá-lo à meia-noite com um assunto de pouca importância e bastante
importuno, quanto mais Deus iria nos ajudar. Analogamente, o juiz, mesmo não
temendo a Deus e não envergonhando-se das pessoas, por fim resolveu ajudar a
viúva para que esta parasse de molesta-lo. Quanto mais Deus, infinitamente
misericordioso e onipotente ajudará a seus filhos que a Ele confiam. O
principal em uma oração é a constância e a paciência, no entanto, quando algo é
indispensável, o pedido é prontamente atendido por Deus.
Todos que desejam conhecer a vontade de
Deus devem, preliminarmente, amortecer sua própria vontade. Alguns dos que
experimentam a vontade de Deus, renunciaram ao seu intento de qualquer
parcialidade a este ou aquele conselho de sua alma e sua mente, despida de
vontade própria, era ofertada a Deus com a oração fervorosa extensivamente aos
dias predestinados. E atingiam o conhecimento de Sua vontade seja pelas
profecias secretas da Mente incorpórea, seja pelo fato de um destes sonhos
desaparecer totalmente na alma. Duvidar do juízo sem se decidir pela escolha de
uma das duas opções, vem a ser indício de uma alma inculta.
Hoje, com o ritmo intenso da vida e com
sua complexidade, quando diante de nossos olhos parecem ruir os princípios da
moral e da fé, precisamos, mais do que nunca, da orientação de Deus e seu
fortalecimento. Neste sentido, a oração nos traz grandes benefícios pelo fato
de ser a chave para os infinitos tesouros dos bens divinos. Tudo que devemos
fazer é aprender a usar esta chave.
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