"Quem
é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa,
para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor,
quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos
os seus bens. Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde
virá; e começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os
ébrios, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em
que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali
haverá pranto e ranger de dentes." (Mateus 24.45-51).
Podemos dividir esta parábola em duas partes:
O trabalho e a recompensa dos servos e o
tratamento do servo infiel.
I. O trabalho e a recompensa dos servos (24.45-47)
1. A casa
A casa mencionada aqui inclui todos os
crentes como mencionado em Hebreus 3.6 e 1 Timóteo 3.15.
A casa refere-se à igreja. Cristo,
porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até
ao fim, a ousadia e a exultação da esperança. Para que, se eu tardar, fiques
ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo,
coluna e baluarte da verdade.
II. A incumbência do Senhor
1. Confiou os conservos
Isto nos fala de autoridade. Não
significa que a parábola esteja relacionada apenas aos pastores e líderes,
precisamos entender que cada membro da igreja possui uma esfera de autoridade.
Isto aponta para o ministério. Mais uma
vez precisamos lembrar que não é apenas o pastor que deve alimentar o rebanho,
cada um de nós tem uma esfera de responsabilidade.
Quando ganhamos alguém para Cristo estamos recebendo a incumbência de cuidar e sustentar aquela pessoa espiritualmente. O evangelismo é uma prioridade da igreja, mas não é o único trabalho.
Quando ganhamos alguém para Cristo estamos recebendo a incumbência de cuidar e sustentar aquela pessoa espiritualmente. O evangelismo é uma prioridade da igreja, mas não é o único trabalho.
III. Ganhar as pessoas é o meio e não o
fim.
O fim é a edificação da igreja, que inclui tanto coletar o material quanto ajustá-lo na obra do edifício. Distribuir sustento, ou alimento no tempo certo é o nosso ministério.
Na igreja cada crente é um ministro por isso esta exigência pesa sobre todos nós.
Os pecadores precisam ter uma experiência de arrependimento e obediência e os membros precisam ser nutridos na Palavra de Deus e na unção do Espírito.
Todos nós somos ministros e todos somos responsáveis pela consolidação do novo convertido.
IV. A recompensa
Isto aponta para a recompensa no milênio. Hoje estamos encarregados de uma obra pequena que na verdade é um treinamento e um teste para ver se somos aptos para assumir uma obra maior no reino. Se formos egoístas e preguiçosos aqui não temos chance de reinar lá.
V. O tratamento do servo infiel
1. O servo infiel é crente?
Cremos que o servo infiel é crente pelos seguintes motivos: o servo infiel está incluído entre os servos mencionados no verso 24. 45. O servo infiel chama o Senhor de “meu Senhor” (24.48), o que indica um relacionamento pessoal com Cristo.
O servo infiel crê no Senhor e também espera pela sua volta.
VI. Qual foi a falta do servo infiel
No verso 49 vemos que a sua falta foi dupla:
a. Ele passou a espancar os seus
conservos espancar aqui nos fala de um mau uso da autoridade. Quando
consideramos que temos uma grande autoridade e consequentemente que somos
maiores que os outros temos a tendência de abusar desta autoridade.
b. Comer e beber com ébrios, isto significa que esses servos passaram a ter comunhão com o mundo. Os homens desse mundo estão inebriados com as paixões e o pecado.
VII. Qual foi a consequência
b. Comer e beber com ébrios, isto significa que esses servos passaram a ter comunhão com o mundo. Os homens desse mundo estão inebriados com as paixões e o pecado.
VII. Qual foi a consequência
O Senhor voltou mais cedo do que o Servo mau esperava. A consequência foi que o Senhor lhe reservou a sorte junto com os incrédulos. Isto não significa que ele recebeu precisamente o mesmo julgamento, mas compartilham de um mesmo lugar. Sabemos que aqueles que não receberem a recompensa serão excluídos da presença do Senhor por um tempo.
Perfeita exegese do texto. Ajudou muito para a aula que tenho que dar sobre este texto. Outros comentaristas renomeados não tiveram tamanha sensibilidade de compreender e esclarecer o texto assim.
ResponderExcluirDeus te abençoe!
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ResponderExcluirmassa
ResponderExcluirParabéns pela exegese , ótima explicação....
ResponderExcluirParabéns pela exegese do texto, bela aplicação...
ResponderExcluirMuito bom!!!!
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirMuito bom gostei muito
ResponderExcluirComo é que pode pequenos versículos ter tamanha explicação...amei a forma como foi tão fácil de se entender
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