
Possivelmente, o fariseu descrito nesta
parábola, não era má pessoa. Em todo caso, ele não fez mal a ninguém. Mas,
conforme se pode observar a partir da parábola, ele também não realizou
verdadeiras boas obras. Entretanto, ele cumpria rigorosamente os intrincados
rituais religiosos, que até nem eram exigidos pelo Antigo Testamento.
Realizando estes rituais, ele tinha um alto conceito acerca de si mesmo. Ele
condenou a todos e só absolveu a si mesmo! (De acordo com as palavras de João,
as pessoas com esta inclinação são incapazes de avaliar a si mesmas de maneira
crítica, de arrepender-se e de começar uma vida autenticamente virtuosa. Sua
essência moral está morta. Por várias vezes Jesus Cristo criticou severamente a
hipocrisia dos fariseus e dos livreiros judeus. Entretanto, nesta parábola Cristo
limitou-se simplesmente a uma advertência, de que "o publicano desceu
justificado para sua casa, e não aquele (o fariseu)," ou seja: o
arrependimento sincero do publicano fora aceito por Deus.
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