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PARÁBOLA DOS LAVRADORES MAUS

Nesta parábola, nos conta sobre a oposição consciente a Deus por parte dos guias espirituais do povo judeu — os sacerdotes, livreiros e fariseus, personificados como os maus lavradores.

"Certo homem plantou uma vinha, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra por muito tempo. E no próprio tempo mandou um servo aos lavradores, para que lhe dessem dos frutos da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-no vazio. E tornou ainda a mandar outro servo; mas eles, espancando também a este, e afrontando-o, mandaram-no vazio. E tornou ainda a mandar terceiro; mas eles, ferindo também a este, o expulsaram. E disse o senhor da vinha: Que farei? Mandarei o meu filho amado, talvez que, vendo-o, o respeitem. Mas, vendo-o os lavradores, arrazoaram entre si dizendo: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, para que a herança seja nossa. E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará pois o senhor da vinha? Irá e destruirá estes lavradores, e dará a outros a vinha". (Lucas 20.9-16).

Nesta parábola, os servos enviados pelo senhor da vinha, representam os profetas do Antigo Testamento, assim como os apóstolos que continuaram suas tarefas. Realmente, a maioria dos profetas e apóstolos pereceram por morte imposta pelas mãos dos "Maus Lavradores." Sob o termo "frutos" subentende-se a fé a as obras piedosas, que Deus esperava do povo judeu. A parte profética da parábola — o castigo dado aos maus lavradores e a concessão da vinha a outros lavradores — foi concretizada trinta e cinco anos após a ascensão de Cristo, quando, sob o domínio de Tito, toda a Palestina fora destruída, e os judeus tiveram que se dispersar pelo mundo. O reino de Deus pelas obras dos apóstolos, passou a outros povos.



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