A rocha da nossa salvação é o Senhor Jesus, a pedra angular de esquina que os lideres de Israel (edificadores) rejeitaram ( Sl 118:22 ). Os salmos e os profetas anunciaram que o Messias é a pedra preciosa de esquina bem firme e fundada, e que é necessário aos homens crer n’Ele “Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse” (Is 28:16); “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt 7:24; 1Co 10:4).
Salmo 95 – Convite para adorar a Cristo
1 VINDE, cantemos ao SENHOR; jubilemos à rocha da nossa salvação. 2 Apresentemo-nos ante a sua face com louvores, e celebremo-lo com salmos. 3 Porque o SENHOR é Deus grande, e Rei grande sobre todos os deuses. 4 Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas. 5 Seu é o mar, e ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca. 6 Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou. 7 Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas da sua mão. Se hoje ouvirdes a sua voz, 8 Não endureçais os vossos corações, assim como na provocação e como no dia da tentação no deserto; 9 Quando vossos pais me tentaram, me provaram, e viram a minha obra. 10 Quarenta anos estive desgostado com esta geração, e disse: É um povo que erra de coração, e não tem conhecido os meus caminhos. 11 A quem jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso. ( Sl 95:1-11)
“E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo” ( 1 Coríntios 10:4 )
O apóstolo Pedro em sua primeira carta aos cristãos da dispersão deixou registrado que os profetas inquiriam e trataram diligentemente sobre a salvação que profetizavam e em que tempo a salvação se daria. Embora os profetas de Deus não soubessem os tempos em que a salvação de Deus havia de se manifestar, foi-lhes revelado que não profetizavam para eles mesmos (1Pe 1:10-12).
Considerando que os salmos são profecias acerca do Cristo, o Filho de Davi (1Cr 25:1-3; At 2:30), é fácil admitir que com o salmo 95 não seria diferente, pois o salmista profetizou acerca da salvação em Cristo.
1 VINDE, cantemos ao SENHOR; jubilemos à rocha da nossa salvação. 2 Apresentemo-nos ante a sua face com louvores, e celebremo-lo com salmos.
O salmista Davi faz um convite: Vinde, cantemos ao Senhor!. O convite é para cantar com alegria à rocha que é salvação. O convite do salmista vai além da ideia de cânticos litúrgicos. Para cantar, jubilar é necessário reconhecer, crer e confessar que o Senhor é a rocha da salvação (v. 1; Hb 4:7).
É um convite solene aos remidos para se apresentarem à rocha da salvação com louvores, celebrando com salmos. Por que os louvores devem ser celebrados com salmos? Porque os salmos são profecias, ou seja, testemunho de Deus acerca de si mesmo.
Quando o homem reconhece que a rocha da salvação é o Senhor, conforme descrito nos salmos, creu no Senhor conforme o testemunho que Deus deu de si mesmo, ou seja, creu como diz as Escrituras “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (Jo 5:39); “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre” (Jo 7:38).
Quem é a rocha da nossa salvação?
A rocha da nossa salvação é o Senhor Jesus, a pedra angular de esquina que os lideres de Israel (edificadores) rejeitaram (Sl 118:22). Os salmos e os profetas anunciaram que o Messias é a pedra preciosa de esquina bem firme e fundada, e que é necessário aos homens crer nele “Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse” (Is 28:16); “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt 7:24; 1Co 10:4).
Quando o homem reconhece que Cristo é o Senhor, a rocha da nossa salvação, a sua confissão constitui-se o perfeito louvor, um cântico novo. Quando se ouve da boca do homem a confissão: “Jesus é o Cristo, o Filho de Davi”, ouve-se um cântico de salvação “Se é que já provastes que o SENHOR é benigno; E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa” (1Pe 2:3-4); “Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se” (Mt 21:15).
O convite do salmista para jubilar à rocha da salvação é uma clara alusão à igreja, pois a igreja de Cristo é edificada sobre a rocha salvadora. A igreja de Cristo é constituída de homens que creram em Cristo – a Rocha da salvação (Mt 16:18). Quem crê em Cristo não é confundido ( 1Pe 2:6 ).
3 Porque o SENHOR é Deus grande, e Rei grande sobre todos os deuses. 4 Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas. 5 Seu é o mar, e ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca.
Nesta fala o salmista continua a descrever a rocha da salvação, ninguém menos que o Senhor, Deus grande e rei grande sobre todos os deuses. Cristo é esse Deus Grande, o motivo do cântico dos que creem. Nas mãos de Cristo estão todas as coisas, desde as profundezas do mar até as alturas dos montes. Tudo pertence a Cristo, o Senhor e Deus grande.
É Cristo quem criou todas as coisas e tudo existe por intermédio dele “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles” ( Hb 2:10 ).
O menino que nasceu segundo a palavra do profeta Isaías não aparentava ter o principado sobre os seus ombros, porém, Ele trouxe poderosa salvação aos homens que creem que Ele é Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade e Príncipe da paz! ( Is 9:6 ).
Estando no mundo Jesus honrou o Pai dizendo: ‘Tu és o meu Pai e meu Deus’, e, por sua vez, o Pai o tornou mais elevado do que os reis da terra “Ele me chamará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, e a rocha da minha salvação. Também o farei meu primogênito mais elevado do que os reis da terra” ( Sl 89:27 ).
Todos que horam o Filho assim como honram o Pai, de fato honram a Deus. Os homens só horam a Deus quando adoram o Filho, santificando-o em seus corações “Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou” ( Jo 5:23 ; 1Pe 3:15 ; Is 8:13 ).
Jesus Cristo é Deus desde a eternidade e como rei o seu trono esta firme desde sempre ( Sl 93:2 ). Como Deus havia dado aos homens o poder de dominar sobre a face da terra, para ter a preeminência em tudo, Jesus foi introduzido no mundo como o Unigênito de Deus e, ao ressurgir dentre os mortos, tornou-se o Primogênito entre muitos irmãos. A igreja é o corpo de Cristo, de modo que, como cabeça do corpo Ele tem a preeminência, é o Sublime entre sublimes “E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência” (Cl 1:18); “DEUS está na congregação dos poderosos; julga no meio dos deuses (…) Eu disse: Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo” (Sl 82:1,6).
Quando o salmista convida: “Vinde, cantemos ao Senhor” (v. 1), é para que os salvos em Cristo se regozijem no Senhor que os estabeleceu por seu corpo.
Deus fez de dois povos a sua Igreja: judeus e gentios, são indivíduos de todas as tribos e línguas que o salmista convoca a regozijar na rocha da Salvação. Haverá um tempo em que Este mesmo Deus Grande fará que a casa de Israel se converta a Ele, o Deus Forte “Os restantes se converterão ao Deus forte, sim, os restantes de Jacó” ( Is 10:21 ).
O salmista enfatiza a grandeza de Cristo porque à Igreja foi revelado o rosto do Senhor que se escondia da casa de Israel “E esperarei ao SENHOR, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” (Is 8:17; 64:7 ). Cristo é a luz que resplandeceu nas trevas, e o povo que habitava a região das trevas viu uma grande luz em virtude de um menino que nasceu (Is 9:2).
O convite para exultar é para o povo que considera que Cristo Jesus é o Senhor, o Deus Forte, o Rei Grande que se assentou a destra da Majestade nas alturas “DISSE o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés” (Sl 110:1; At 7:55).
Caso considerassem as Escrituras, membros do povo de Israel seriam aceitos pelo Senhor que está à mão direita de Deus, tornando-os membros do seu corpo.
O mesmo Deus que no Gênesis disse: – ‘Haja luz’, resplandeceu o seu rosto sobre a igreja (todos os homens), de modo que Ele é a Rocha de salvação para todos os que o invocar “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” ( 2Co 4:6 ); “Faze-nos voltar, ó Deus, e faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos” ( Sl 80:3 ).
Quando Cristo tornou conhecida a glória de Deus, cumpriu-se a palavra que diz: “Eis-me aqui, com os filhos que me deu o SENHOR, por sinais e por maravilhas em Israel, da parte do SENHOR dos Exércitos, que habita no monte de Sião” ( Is 8:18 ; Hb 2:13 ), pois a igreja é composta de filhos de Deus ( Gl 3:26 -29).
O salmista demonstra no verso 5 que todas as coisas pertencem ao Senhor Jesus, demonstra que foi Ele quem fez os céus e a terra. Sobre a obra criativa de Cristo o escritor aos Hebreus deixou registrado: “… a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas” ( Hb 1:1-3).
O escritor aos Hebreus demonstra que o Salmo 45 também refere-se a Cristo: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros” ( Hb 1:8 -9 ; Sl 45:6 -7).
Em seguida, o escritor aos Hebreus enfatiza que Cristo criou os céus e a terra: “E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão, e como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão” ( Hb 1:10 -12).
6 Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou. 7 Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas da sua mão.
O salmista repete o convite do verso 1: “Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos!”. A convocação solene é para que a Igreja adore prostrada perante Cristo.
Por que a convocação para se prostrar diante da rocha da salvação? Porque a rocha da salvação é o Filho de Davi que, além de criar todas coisas, criou a Igreja! (Cl 1:16-17; Jo 1:3; Fl 2:11; Sl 97:7; Hb 1:6).
Através de Abraão, Deus constituiu um povo para si, porém, quando provados diante do monte Sinai com trovões e relâmpagos, rejeitaram a palavra do Senhor (Ex 20:18). Agora, o Senhor novamente se apresenta como Filho do Homem, o Verbo que se fez carne, e o povo que não suportou os relâmpagos e os trovões tropeçaram na Pedra eleita e preciosa, pois não conseguiam ver que Jesus de Nazaré era o Filho de Davi.
Mas, todos que nele creem, quer sejam judeus ou gregos, são criados de novo na condição de ovelhas da suas mãos. Ele é o sumo pastor das ovelhas que criou para si.
Adão foi criado pela expressa imagem do Deus invisível – Cristo. Porém, a imagem que Adão recebeu foi a imagem do corpo que Cristo havia de vir (Gn 1:27; Hb 1:3). Apesar de Adão ter sido criado por Cristo, se vendeu ao pecado estabelecendo uma barreira (pecado) que o impedia de adorar o seu Criador.
Cristo obrou maravilhosamente removendo a parede de separação, de modo que o salmista conclama a todos que foram criados de novo em verdadeira justiça e santidade, tornando-se filhos, herdeiros de Deus, ovelhas do seu aprisco, que adorem o seu Deus.
O motivo da adoração é patente: – “Ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas da sua mão!”. A convocação do salmista é um convite solene para a igreja, ovelhas que ouviram o Bom Pastor, que disse: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10:11); “Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas” (1Pe 2:25).
Quando os salmos enfatizam que o Senhor é Deus, indica que Cristo é Deus e Senhor sobre os céus e a terra “Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto” (Sl 100:3); “Assim nós, teu povo e ovelhas de teu pasto, te louvaremos eternamente; de geração em geração cantaremos os teus louvores” ( Sl 79:13 ).
7 Se hoje ouvirdes a sua voz, 8 Não endureçais os vossos corações, assim como na provocação e como no dia da tentação no deserto;
O salmista faz um alerta solene e apresenta um exemplo: “Se hoje ouvires a sua voz, não endureçais os vossos corações, assim como na provação e como no dia da tentação no deserto”.
No alerta, o salmista profetiza diretamente a Israel demonstrando que haverá um dia em que será dada uma nova oportunidade de se achegarem a Deus, porém, esta nova oportunidade não era para um povo especifico, antes para indivíduos de todas as tribos e línguas. Os mesmos membros de Israel, que outrora rejeitaram a Deus, não estavam excluídos, se ouvissem a vos de Cristo. Portanto, não deveriam endurecer seus corações.
9 Quando vossos pais me tentaram, me provaram, e viram a minha obra. 10 Quarenta anos estive desgostado com esta geração, e disse: É um povo que erra de coração, e não tem conhecido os meus caminhos. 11 A quem jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso.
O salmista profetiza em nome do Senhor pelo Espírito Santo ( Hb 3:7 ), como se lê na carta aos Hebreus: “Quando vossos pais me tentaram, me provaram, e viram a minha obra. Quarenta anos estive desgostado com esta geração, e disse: É um povo que erra de coração, e não tem conhecido os meus caminhos. A quem jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso” (v. 9 -11; Hb 3:7 -11).
O escritor aos Hebreus explana estes versos do Salmo 95: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo. Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado; Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim. Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação. Porque, havendo-a alguns ouvido, o provocaram; mas não todos os que saíram do Egito por meio de Moisés. Mas com quem se indignou por quarenta anos? Não foi porventura com os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? E a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes? E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade” ( Hb 3:12 -19).
Tudo o que foi escrito nas Escrituras nos foi dado por figura, sendo que a realidade encontra-se em Cristo “E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo” ( 1Co 10:4 ).
O povo de Israel, por causa da incredulidade, não entrou no descanso que Deus havia preparado desde a fundação do mundo ( Hb 3:19 e 4:3 ).
As mesmas boas novas que foram anunciadas à Igreja, também foram anunciadas ao povo de Israel, porém, não creram ( Hb 4:2 e 6). Como foi anunciada as boas novas ao povo de Israel e não creram, muito tempo depois por intermédio do salmista Davi, Deus promete descanso ao dizer: “Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações!”.
O povo de Israel tentou e provou a Deus e viu o que Ele realizou, porém, não se arrependeram dos seus maus caminhos. O período de peregrinação no deserto se sucedeu em função de não confiarem em Deus, de modo que Deus estabeleceu na sua ira que não entrariam no descanso prometido, de modo que todos morreram no deserto, exceto Calebe e Josué.
Como não confiaram em Deus como o crente Abraão, o povo errava por não compreender que herdaram um coração maligno de Adão ( Is 43:27 ). Como entraram por uma porta larga (Adão) e trilhavam um caminho que os conduzia à perdição, os filhos de Israel eram pecadores (errados de espírito). Para conhecer o caminho do Senhor, necessário era circuncidarem o coração incircunciso que herdaram de Adão.
Bastava confiarem em Deus conforme Davi que rogou a Deus dizendo: “Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” ( Sl 51:9 -10), que o Alto e o Sublime faria deles morada vivificando o coração e o espírito “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos” ( Is 57:15 ).
Se confiassem em Cristo, Deus lhes daria um novo coração e um novo espírito e habitaria neles ( Is 57:15 ). Apesar de todas as ordenanças da lei ser figuras que apontam para Cristo como o descanso prometido, Israel rejeitou a Cristo: o descanso ( Cl 2:16 -17 ; Hb 10:1 ).
Mas, aqueles que creram, a Igreja de Cristo, entraram no descanso prometido e descansaram de todas as suas obras, judeus e gentios, como o Senhor das suas “Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas” ( Hb 4:10 ).
Fonte: Estudos Bíblicos Teológicos Evangélicos
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